QUEIMA DE ARQUIVO. Felipinho possuía envolvimento com o tráfico e em um caso de homicídio
O jovem Luís Felipe dos Santos, de 16 anos, também conhecido como Felipinho, foi executado na madrugada dessa quinta-feira, 12, em Capela de Santana. A Polícia acredita que o homicídio seja queima de arquivo ou cobrança de dívida do tráfico. O garoto possuía passagem pela Polícia por envolvimento com o tráfico e em um caso de assassinato, ocorrido na cidade há dois anos.
Segundo informações da Polícia Civil, cerca de 10 homens chegaram à casa onde Luís Felipe morava com a mãe e a irmã, na Rua A no bairro Minha Morada, e arrastaram o menor até o pátio. No local, Felipinho foi alvejado. Conforme o delegado responsável pela Delegacia de Polícia da cidade, Rodrigo Lorenzonni Zucco, a perícia identificou que ele foi atingido por, pelo menos, 10 tiros.
Desesperada, a mãe do rapaz não soube informar detalhes sobre os assassinos do filho. Dois veículos foram usados na ação, mas também não há detalhes sobre eles. A Polícia não identificou a presença de câmeras de monitoramento de imagens no bairro, o que poderia auxiliar na identificação dos autores do crime.
Ainda não há suspeitos. O modo de operação usado pelos bandidos, de ter retirado o jovem a força de dentro de casa, é semelhante ao constatado no sábado, dia 7, quando Vivian Franciny Schnor da Silva, de 33 anos, foi levada a força de casa até Viamão. Horas mais tarde a Polícia localizou o corpo da vítima, que havia sido degolada. A mulher também tinha passagem por tráfico.
Em 2017, Felipinho foi apontado por envolvimento na morte de Débora Elisângela Farias, de 39 anos. O corpo dela foi localizado na quadra de esportes do Instituto Manoel de Almeida Ramos, no dia 30 de setembro. A vítima apresentava diversos cortes no corpo, provavelmente feitos com um facão. O tráfico também foi relacionado ao caso.