Dando sequência a série de dicas de investimentos que podem fazer o seu dinheiro trabalhar pra você, o Seu Bolso te apresenta aos Fundos Imobiliários. É uma modalidade que vem se popularizando bastante e consiste numa espécie de “condomínio” de investidores. Em linhas gerais, a pessoa compra cotas em um empreendimento imobiliário – sejam shoppings, hotéis, escritórios, o que for… – e recebe os rendimentos dele, especialmente com o pagamento de aluguel dos inquilinos (sem a dor de cabeça de lidar com os inquilinos) e com a valorização do imóvel, no momento de negociação da cota.
São três tipos
As cotas dos fundos imobiliários mais populares são negociadas na Bolsa de Valores através de uma corretora. Buscar essa corretora é o primeiro passo para quem quer investir e conhecer mais do investimento. O mais comum é que eles sejam separados em três tipos: os fundos de tijolo, que investem em imóveis, de fato, com retorno dos aluguéis; os fundos de papel, que investem em títulos ligados ao mercado imobiliário, como letras de crédito e letras hipotecárias, e não o imóvel em si; e os fundos híbridos, que mesclam os dois tipos.
Gestor toma as decisões
Na dinâmica tradicional do investimento, as cotas compradas compõem o montante que será usado na construção dos imóveis que serão, depois, locados ou arrendados; com os ganhos divididos proporcionalmente. E é a figura do gestor do fundo que toma as decisões do que fazer com ele. É quem tem todas as obrigações de administração e manutenção. O cotista/investidor, na prática, não exerce direito real sobre o empreendimento do fundo.
O que vai render?
Os fundos têm rendimento variável. Não são renda fixa. Isso porque não há uma garantia do rendimento a longo prazo, já que, como num investimento em imóvel convencional, o inquilino pode deixar de pagar o aluguel ou até desocupar o local. Também, porque o percentual de valorização (ou não) da cota do fundo pode variar de acordo com uma série de fatores – assim como é no formato convencional. Crise econômica, aumento da criminalidade no local do imóvel, acesso a financiamentos habitacionais, melhorias de infraestrutura na região, dentre muitos outros fatores influenciam no quanto um imóvel é valorizado ou desvalorizado com o tempo. A incorporação e a venda dos direitos reais sobre os imóveis também podem render ganhos ao investidor.
Riscos
Os fundos são regulados pela Comissão de Valores Mobiliários e pela Bolsa, mas há sim um certo nível de risco, especialmente no que tange a desvalorização do imóvel. Uma forma de minimizar isso é estudar o investimento antes de fazê-lo – em que região ele está, quais as perspectivas locais e globais da economia – e também diversificar.
Quanto custa?
É possível comprar cotas na Bolsa de Valores com menos de R$ 100,00 pra começar. Mas existem custos. É cobrada uma taxa de corretagem pela corretora que faz a intermediação das operações, valor que gira em torno de R$ 10,00. Em alguns casos, também há taxa de performance, com base no desempenho do fundo; e de custódia, para a guarda do investimento. De impostos, há isenção de Imposto de Renda sobre os rendimentos do fundo ao cotista com menos de 10% das cotas em fundos com mais de 50 investidores. A valorização das cotas, porém, que é ganho de capital, tem incidência do tributo na hora da venda, com alíquota de 20%.
Dois prós e um contra
O investimento em fundos é fracionável, então, caso o investidor precise do dinheiro, ele pode vender apenas parte de suas cotas; e não um imóvel inteiro como é o caso de quem investe no setor da forma convencional. Outra vantagem é que, nesse formato, o cotista não tem que se preocupar com certidões e custos com registros do imóvel, que são responsabilidade do administrador do fundo. Por outro lado, vender a cota e recuperar o investimento vai depender de ter outros investidores interessados em comprá-la com um preço justo. Não que esse “contra” também não seja encontrado no mercado convencional de imóveis.
Auxílio emergencial
A Caixa Econômica Federal antecipou os pagamentos da segunda parcela do Auxílio Emergencial federal aos trabalhadores fora do Bolsa Família. Os pagamentos iniciaram no domingo, dia 16, para os beneficiários nascidos em janeiro – o que já era previsto no calendário original –, mas foram antecipados para os nascidos nos demais meses. Assim, os pagamentos, que deveriam seguir até dia 16 de junho, serão encerrados em 30 de maio, quando os trabalhadores nascidos em dezembro receberão a segunda parcela. As datas de saque também foram antecipadas. Não houve alteração no prazo dos beneficiários do Bolsa Família.
Prova de vida
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vai retomar o bloqueio de benefícios de aposentados e pensionistas que não fizerem a prova de vida. Os bloqueios estavam suspensos desde março de 2020 por conta da pandemia. Serão retomados a partir da competência de maio de 2021. A comprovação de vida pode ser feita por biometria facial, nos aplicativos “Meu INSS” e “Meu gov.br” e também nos bancos em que o aposentado ou pensionista recebe o benefício.
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