Interação e alegria nos jogos rurais em Campo do Meio

Diversão. Brincadeiras marcaram o encerramento da 24ª edição da FeRural e 6ª FeUrbana

Interação e alegria são duas palavras descritas por todos para o final da 24ª edição da FeRural e 6ª FeUrbana, na manhã deste sábado, em Campo do Meio, interior de Montenegro. Na contagem da organização cerca de cinco mil pessoas passaram pelo eventos nesses três dias, e os jogos rurais foi uma das atividades mais esperadas. Ao ar livro, no lado do ginásio da localidade, crianças, professores e pais das escolas do município interagiram entre si em brincadeiras como corrida do saco; vaca parada; chute no pneu; e prego e martelo.

Pais e comunidade participaram de Rústica de 5km

Mesmo com o sol forte e o calor a garotada participou dos jogos com muita empolgação. Para iniciar o dia de atividades físicas foi realizada uma Rústica para pais, mães e comunidade. O percurso foi de 5km em estrada de chão no interior, e todos ganharam medalha, com exceção do 1° ao 5° lugar que foram agraciados com troféus.

Banda Marcial da Escola Cinco de Maio se apresentou

Depois de uma bela apresentação da banda marcial da Escola Cinco de Maio, a criançada também teve a sua vez na corrida, com uma mini-rústica. Segundo a coordenadora pedagógica da Smec, Márcia Farias, o objetivo maior dos jogos rurais é a interação entre todos e o resgate histórico. “Com os jogos nós buscamos resgatar as brincadeiras mais antigas, como corrida do saco, descascar laranja, coisas que as pessoas se divertem. Porque na correria do dia-a-dia às vezes a gente esquece das coisas mais simples. Nós sempre queremos a interação entre as professoras e os alunos, e eles com os pais”, diz.

Prego e martelo foi uma das brincadeiras dos adultos

Com muito incentivo os pequenos concorreram na corrida infantil; corrida do saco, vaca parada, chute no pneu, já na adulta os pais e professores puderam participar das brincadeiras de prego e martelo; descascar laranja; vaca parada e chute no pneu. De acordo com Márcia, a cada ano a feira evoluí e conta com mais participação.

A criançada deu show na vaca parada

Além disto, ao final todos contaram com uma revoada do Aeroclube de Montenegro, e com o tradicional sorteio de uma bicicleta para a criançada de até 12 anos. Bolsas de estudos para cursos e tablet também foram sorteados.

“Brincadeira de criança, como é bom”

O Aeroclube de Montenegro realizou uma revoada para o encerramento do evento

Em segundo lugar na prova do martelo, Jonathan Schwambach, foi para acompanhar e incentivar a filha Mariá Schwambach, 7, da EMEF Lena Rozi da Rocha Pithan. Os dois participaram de todas as atividades, e segundo o pai, a integração entre todas as crianças brincando é ótimo.“Eu prefiro participar dos jogos rurais do que estar em casa com a filha só no celular, é melhor a integração com todas as crianças do que a criança está trancada em casa olhando TV ou mexendo no celular”, diz.

Jonathan e a filha Mariá participaram de todos os jogos

Jonathan conta que foi criado em uma época em que não se tinha celular e todos se divertiam jogando bola e brincando de esconder. “Isso tudo que uma criança de hoje precisa. Ela não precisa ficar na frente de um celular para se divertir, executar atividade física é a melhor formação para uma criança”, fala o pai de Mariá.

Arthur Becker, de 11 anos, está no 5° ano da EEEF Coronel Januário Correa, e esteve junto com a mãe, Janice Becker, professora da Emef Pedro João Müller nos jogos rurais. Como toda criança, Arthur não ficou parado, e acompanhou os colegas das outras escolas em diversas provas, como a corrida do saco e a de vaca parada, que foi a sua preferida.

Arthur, Janice e Isadora adoraram as brincadeiras dos jogos rurais

“Eu ganhei lá no CTG Estância do Montenegro como primeiro Piá, então já tinha feito provas como a de vaca parada antes”, explica Arthur. Para ele, fazer atividades físicas é muito bom. A mãe, Janice, estava só sorrisos com a participação do filho e da filha mais nova, Isadora. “Acho que essa integração é muito importante para eles, até porque são de escolas diferentes e eles acabam tendo esse contato com outras realidades”, relata.

 

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