Estão abertas as inscrições para o Programa de Pesquisa para o Sistema Único de Saúde: gestão compartilhada em saúde (PPSUS). Pesquisadores, estudantes e técnicos interessados podem enviar projetos de pesquisa científica, tecnológica ou de inovação até dia 9 de outubro, por meio do Sistema de Informação de Ciência e Tecnologia em Saúde e do Sistema de Informação e Gestão de Projetos.
As propostas deverão estar de acordo com os seguintes eixos temáticos:
– Morbimortalidade de doenças prevalentes infecciosas e não infecciosas;
– Gestão e qualificação da Rede de Atenção;
– Ações de educação pra o SUS;
– Desenvolvimento e condicionantes socioambientais do processo saúde/doença.
A iniciativa é da Escola de Saúde Pública (ESP), da Secretaria Estadual da Saúde (SES), e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs). Já o PPSUS é um programa estruturado pelo Ministério da Saúde, com a finalidade de apoiar e fortalecer o desenvolvimento de projetos de pesquisa que busquem soluções para as prioridades de saúde e atendam as peculiaridades da saúde pública de cada Estado.
Além da SES e da Fapergs, o programa conta com a parceria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os recursos para a aquisição de bens e o custeio das pesquisas aprovadas, incluído o valor das bolsas, será de R$ 7,5 milhões, cofinanciados entre Ministério da Saúde e SES.
Escolha dos eixos temáticos e linhas de pesquisa
Os eixos temáticos e as linhas de pesquisa do PPSUS foram definidos por meio das Oficinas de Prioridade de Pesquisa em Saúde, com a participação de profissionais de diversos setores da SES, incluindo as 19 Coordenadorias Regionais de Saúde (CRSs), além da representação da comunidade científica local.
O intuito, de acordo com a diretora da ESP, Teresinha Valduga, é “garantir uma visão ampla e representativa das prioridades de pesquisa do Estado. Ouvimos a opinião de todos os órgãos de saúde vinculados à SES envolvidos na assistência do SUS e todas as instituições de ensino em saúde do Estado”.