Execução de homem na Travessa Steigleder desafia a Polícia Civil

Assassinato. Fabiano da Silva Machado foi atingido por sete tiros de pistola

A Polícia Civil tem o desafio de desvendar mais um assassinato em Montenegro, o quarto em 2017, depois de abril ter atravessado sem nenhum caso. A nova ocorrência policial ocorreu na noite de terça-feira, por volta das 23h, quando Fabiano da Silva Machado, o Sapo, 35 anos, foi executado com sete tiros de pistola .40, na Travessa José Pedro Steigleder, no bairro Cinco de Maio. Ele foi atingido por disparos na cabeça, tórax, braço e perna.

Agentes da 1ª Delegacia de Polícia (DP) estiveram no local no momento do crime para colher as primeiras informações. A região é conhecida por abrigar pontos de venda de drogas, por isso não está descartada uma ligação da morte com o tráfico de entorpecentes. Um acerto de contas, por causa de alguma dívida, não pode deixar de ser considerado, já que a Polícia diz ter certeza de que a quantidade de disparos de arma de fogo não permitiu que a vítima se defendesse.

Sapo tinha diversos antecedentes

Sapo teria sido surpreendido pelos atiradores quando estava dentro de casa. Ele tentou se defender ao correr para a rua, mas acabou perdendo a vida no Hospital Montenegro (HM), depois de ser socorrido. Conforme a Polícia, o homem, que é natural de Porto Alegre, era morador da travessa.

Sapo tem antecedentes por um homicídio praticado em Santa Maria, em 2001, além de furtos em residências, comércios e até em repartições públicas, furto qualificado, ameaça, posse de entorpecentes, resistência, desacato, lesão corporal, incêndio e roubo. Na ficha de Sapo consta o feito de ter tentado roubar fios apreendidos pela Polícia em 2013. Naquela época, o plantão da DPPA era junto à 1ª DP, e o policial de plantão flagrou a cena e conseguir prender o criminoso em flagrante.

Ele era cunhado de Dudu Cadela, um dos criminosos mais conhecidos da história policial recente, “famoso” por ser um dos mais contumazes ladrões em atuação. O chefe de investigações da 1ª DP, Alisson Castilhos, prefere a cautela ao comentar o homicídio, afirmando que a Polícia trabalha para elucidar o caso no menor tempo possível.

O primeiro objetivo é determinar quantas pessoas teriam praticado do crime, assim como determinar os motivos da execução. Até o fechamento desta edição a Polícia não conseguiu prender nenhum dos envolvidos.

Outro indivíduo também conhecido como Sapo foi morto em março foto: PC/Divulgação

Das mortes anteriores, duas já tiveram suspeitos presos
Os três homicídios anteriores neste ano têm características diferentes à morte de Sapo, registrado na noite de terça-feira. De comum, apenas é que o último assassinato a vítima também era conhecido como Sapo. No dia 6 de março, Edison Luiz Vrielink, 49 anos, foi morto por estrangulamento dentro de uma cela da Modulada, no Pesqueiro.

No dia seguinte, Eduardo Luis de Mello, 37 anos, foi morto por estrangulamento entre uma briga entre dois moradores de rua na praça São João, no Centro.

O último homicídio do ano também foi em março, no dia 19, quando Dionatan Machado, o Sapo, 28 anos, foi morto com disparos de arma de fogo na Rua dos Imigrantes, no bairro Senai. Estes dois últimos casos tiveram autores apontados pela Polícia e presos em flagrante.

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