A Polícia Civil investiga o suposto abuso sexual de uma jovem de 18 anos , com deficiência, pelo pai biológico dela, em Montenegro. A avó da vítima esteve na Delegacia de Polícia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) para falar sobre o crime. O estupro de vulnerável teria ocorrido no domingo, 12, Dia dos Pais. No mesmo dia, a família registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) e a Justiça decretou medida protetiva impedindo a aproximação do homem da menina.
O homem mandou um táxi buscar a filha na casa dos avós que cuidam dela há dois anos. Após o falecimento da mãe, há quatro anos, ela também chegou a ser cuidada pelo padrasto. Na residência, o acusado teria passado a mão na vagina, nas nádegas e nos seios da menina. Também teria a beijado na boca.
O crime ocorreu em um dos quartos da casa. A menina contou a familiares que o pai a puxou para a cama por um dos braços, que ficou com hematomas. Ele teria feito menção de consumar a penetração, mas não chegou a tirar as roupas, de acordo com a avó. Parou a ação após ouvir insistentes pedidos da filha.
Nesta quarta-feira, 15, a neta será levada ao Hospital Presidente Vargas, onde passará por avaliação médica. “É um absurdo, só Deus sabe o que eu estou sentindo. Mas eu quero ver ele preso”, comenta a avó.
A delegada da Deam, Cleusa Spinato, ressalta a importância de qualquer caso de abuso ser denunciado com a maior brevidade possível casos como este serem “Pela questão, evidentemente, penal de coletar prova, conseguir inclusive material orgânico até viabilizando um exame futuro de DNA. Mas, principalmente, pela questão de saúde porque a violência sexual consumada expõe a vítima a riscos”, comenta, referindo-se ao perigo de a vítima ser contaminada por doenças sexualmente transmissíveis ou ter uma gravidez indesejada.
A reportagem do Jornal Ibiá não divulga os nomes dos envolvidos nem o local onde o fato teria ocorrido para preservar a identidade da jovem. A medida, além de obedecer à legislação, evita a revitimização.
