Grupo de voluntários madrugou para ir doar sangue à pequena Maria Antônia

Um grupo de 32 pessoas separou a manhã deste sábado, 11, para uma bela atitude. Eles formaram uma lotação, em ônibus cedido pela secretaria de Saúde de Montenegro, para ir à Santa Casa de Porto Alegre doar sangue para a pequena Maria Antônia. Lutando contra um tumor desde o início da vida, a criança, de um ano e cinco meses de idade, precisa das doações para viabilizar seu transplante de medula.

“Essa galera acordou cedo para nos ajudar. Obrigado pela divulgação de vocês”, colocou o pai da criança, Josué Suzin, cheio de gratidão. O veículo com os doadores saiu por volta das 7h30 e retornou nesse início de tarde.

Maria Antônia está com um ano e cinco meses de idade

Desde o início da mobilização, na quarta, até hoje, uma porção de doações foram feitas em prol da criança. Mas não para por aí. “Quanto mais, melhor, porque não sabemos o tempo total de internação que ela ainda terá”, explica Suzin. “Provavelmente, ela ficará mais 30 dias e ela utiliza muito as plaquetas. A cada duas bolsas de sangue se faz duas de plaquetas. Essa é nossa preocupação. Nessa semana, ela já precisou de sete bolsas de plaquetas e quatro de sangue.”

Não há restrição de tipo sanguíneo. Quem puder ir até a Santa Casa contribuir com a família, pode comparecer de segunda à sexta-feira, das 7h30 às 18h; e, aos sábados, das 7h30 às 12h. É preciso dar o nome completo da paciente no momento da doação: Maria Antônia Theisen Susin.

Enquanto isso, os pais já trabalham na organização de uma nova lotação para o próximo sábado, dia 18. Interessados podem entrar em contato pelos telefones: (51) 982.829.864 e (51) 995.401.175.

Entenda a situação:

Chamado de neuroblastoma, o tumor de Maria Antônia foi descoberto quando ela tinha apenas dois meses. Ele é maligno e classificado como raro pelos médicos. Foram meses de um tratamento árduo, mas já se conseguiu que ele fosse retirado. A etapa atual, no entanto, consiste em garantir que ele não volte; o que envolve a medula da menina.

É que com as necessárias rodadas de quimioterapia, a medula vai parar de produzir hemácias, plaquetas e leucócitos. Daí a necessidade das transfusões de sangue. Na sequência, a menina receberá o “transplante” da medula. É um procedimento onde são coletadas e estimuladas células da própria paciente para repopulacionar a medula para seu funcionamento normal.

Como janeiro é uma época em que os bancos de sangue ficam com estoque baixo, a família conta com a solidariedade de quem puder ajudar.

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