Gaúcho de Macega é o primeiro campeão da Copa Integração de Veteranos

Time de Maratá bateu os brochienses do Beija-Flor por 4 a 3 nos pênaltis após novo 0 a 0 no tempo normal

Foram precisos mais do que todos os minutos de bola rolando dos dois jogos das finais da 1ª Copa Integração de Veteranos, que envolveu times de Brochier e Maratá, para que o primeiro campeão da competição fosse conhecido. Após empatarem em 0 a 0 primeiro nos domínios do Gaúcho de Macega, em Maratá, no último sábado, dia 22 e, na tarde deste sábado, dia 29, no campo do Beija-Flor, em Reta Grade, Brochier, os clubes disputaram a taça nas penalidades.

Em duelo de velhos conhecidos, melhor para Daniel, que defendeu a cobrança de Xandão

Na marca da cal, melhor para os marataenses. Com apenas uma cobrança sem balançar as redes, contra duas que não entraram do adversário, o Gaúcho de Macega pode soltar o grito de campeão e celebrar a vitória por 4 a 3. Para tanto, o time de Maratá contou com a experiência do goleiro Daniel Griebeler, que terminou a competição como o goleiro menos vazado. Após 10 anos parado, o atleta voltou a fardar para a competição e logo na primeira cobrança da série de pênaltis decisiva defendeu o chute de Alexandre Chapuis, o Xandão. “O Xandão é um velho conhecido, normalmente ele bate no meu lado esquerdo”, contou Daniel em meio às celebrações da equipe.

Na sequência, Daio colocou o Gaúcho de Macega na frente do placar. Gilmar empatou para o Beija-Flor, mas Rafael da Motta – que terminou a competição como artilheiro, com cinco gols – não desperdiçou e voltou a colocara o time marataense em vantagem. Na terceira cobrança, num duelo de goleiro, Fábio Haupenthal marcou para os donos da casa e Aloísio Endres mandou pra fora, deixando a disputa igualada: 2 a 2.

Na quarta batida, Henrique Alflenth, para o Beija-Flor, e Fabiano Griebeler, para o Gaúcho de Macega, converteram seus pênaltis. Na derradeira rodada de penalidades, Edson Varela acertou a trave do gol defendido por Daniel e Rafael Griebeler converteu fazendo, o quatro gol dos marataenses e correndo para o abraço.

“Perdemos o campeonato invictos. Pênalti é complicado”, lamentou Xandão ao final da partida. Por outro lado, o capitão do Beija-Flor elogiou a promoção do campeonato – realizado numa parceria das prefeituras de Brochier e Maratá. “A iniciativa é ótima. É difícil de se fazer campeonato de veteranos e isso também incentiva a gurizada”, comentou observando que as rodadas reuniam as famílias dos atletas e demais conhecidos. Daniel Griebeler reforça as palavras de Xandão. “Rever velhos amigos com quem jogamos junto não tem preço”, ressaltou.

Placar zerado em jogo equilibrado

Beija-Flor e Gaúcho de Macega repetiram na segunda partida da final da 1ª Copa Integração de Veteranos o mesmo resultado do primeiro duelo: 0 a 0. Neste sábado, o jogo foi marcado por dois tempos antagônicos. Na primeira etapa, intensidade. E quem chegou primeiro foram os visitantes. Aos oito minutos, Aloísio se esticou, mas não conseguiu cabecear a bola cruzada por Rafael da Motta.

Aos 15 minutos, Aloísio ganhou de Vagner Müller perto da linha de fundo, entrou na área e arriscou, com pouco ângulo, o chute. No entanto, a bola saiu por cima. A reação do Beija-Flor veio aos 18 minutos, quando Henrique Alflenth deu um peixinho e mandou a bola com perigo pra fora após Edson Varela impedir que a bola saísse pela lateral em lançamento longo.

Com bola rolando, equilíbrio foi a tônica do duelo

Sem calibrar o pé, Aloísio, por duas vezes, desperdiçou chances de abrir o placar a favor do Gaúcho de Macega batendo por cima do gol. Do lado do Beija-Flor foi a trave quem parou a equipe. Aos 29 minutos, Vagner Müller arriscou da entrada da área e acertou a trave. Exatos 10 minutos depois,Gilmar acertou o travessão após arriscar de longe num chute que encobriu Daniel.

Na segunda etapa, o ritmo foi mais lento. O Gaúcho da Macega buscou o gol logo no começo, mas parou, novamente, na falta de pontaria e pareceu cansar. Buscando impor seu domínio, o Beija-Flor passou a colocar a bola no chão e propor o jogo. Foi assim por boa parte do segundo tempo. No entanto, a solidez da defesa do time de Maratá garantiu que a bola não balançasse a rede de sua goleira. Com uma marcação forte, os marataenses refutaram os avanços da equipe brochiense e conseguiram manter o placar zerado até os pênaltis.

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