Prefeitura prevê 45 dias para iniciar intervenção no local
O desmoronamento de uma galeria de esgoto está deixando os moradores da rua Glauco de Sá Brito, no bairro São Paulo, apreensivos. Gustavo Moura é um dos mais afetados pelo problema, pois na última semana, parte da rede que passa em baixo do seu terreno desabou a cerca de dois metros da casa, o que já está causando danos na estrutura da residência.
Gustavo conta que o problema teve início em junho deste ano, quando a galeria começou a ceder, primeiramente afetando o terreno do seu vizinho. “A situação vem se agravando desde junho. Depois dessa última enxurrada que deu, a situação só piorou, a galeria cedeu toda pra dentro, está afetando toda a estrutura, tanto da minha casa como a do vizinho”, relata o morador.
Segundo Gustavo, a Prefeitura já tem conhecimento do problema desde junho, quando o seu vizinho abriu um protocolo. Na última sexta-feira, 5, o prefeito Gustavo Zanatta esteve no local para conferir a situação e se comprometeu com uma solução. “O vizinho abriu o protocolo na Prefeitura, só que falavam que iam vir aqui olhar e só enrolavam. Agora, a nossa saída foi falar direto com o prefeito. Ele esteve aqui e garantiu pra nós que vai tomar as providências o mais rápido possível”, afirma o morador.
Nessa segunda-feira, 8, uma equipe da Secretaria Municipal de Obras Públicas (SMOP) também esteve no local para avaliar a situação. Segundo o secretário da pasta, Edson Eggers Machado, o próximo passo é orçar o custo da intervenção no local para posteriormente contratar uma empresa para executar o serviço. Conforme o secretário, será preciso fazer uma galeria nova com aduelas pré-moldadas de concreto armado. Todo o processo até o início da obra ainda deve demorar cerca de 45 dias.
Enquanto as obra não inicia, os moradores seguem apreensivos com a possibilidade de uma nova chuva aumentar o problema e gerar ainda mais transtornos. “Eu tenho duas crianças, uma guria de 10 e um guri de 7, o vizinho tem uma guria de 5 também. As paredes da casa do vizinho estão prontas para ceder, imagina se alguma criança está caminhando aqui e cai por cima, a tragédia que vai dar. Ou se o cara está dentro de casa e começa um temporal e desce toda a casa pra dentro da galeria, essa é a nossa preocupação maior”, desabafa Gustavo.