Revitalização é uma parceria entre a Prefeitura e a Amarti
Quem passa agora pelo Porto das Laranjeiras, pode conferir belas artes que retratam a história do Cais de Montenegro e do próprio município. Isso porque integrantes da Associação Montenegrina de Artistas (Amarti) através do apoio da Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Turismo (Smic), realizaram a revitalização de sete floreiras, que agora estão ainda mais coloridas e bonitas, completando o visual que a natureza já proporciona.
A vice-presidente Rejane Rammé, conta que foi devido ao reconhecimento da revitalização voluntária dos vasos realizada cinco anos atrás pela entidade que a Amarti foi chamada pela Smic para contribuir novamente. Porém, dessa vez a associação foi contemplada com o pagamento de um valor simbólico, através de Lei de Incentivo do qual o grupo Ravena/Asun entrou com a quantia para a recuperação.
As sete floreiras ficam localizadas no ponto onde começou o Caís de Montenegro, e nada mais justo que retratar a história desse local tão importante. “A gente foi atrás da história da inauguração do Cais; da chegada dos imigrantes. A gente está trazendo aqueles marcos importantes, não é uma coisa de ir lá e simplesmente fazer uma pinturinha, é resgate”, fala Rejane.
Para a tradução dessa história em arte foi preciso uma pesquisa em conjunto com o historiador Flávio Vargas, além da participação da comunidade que diariamente passava pela beira do Rio Caí. “Todos os dias encostava alguém emocionado e falava alguma coisa com a gente, que até colaborava”, comenta a artista, integrante da Amarti e divulgadora digital, Lisa Borchardt. Ela também frisa a contribuição que um senhor de 94 anos, Osmar da Silva, trouxe para a revitalização. “Ele levava algumas fotos e nos contribuiu com detalhes históricos na hora da pintura”, diz.
Através da habilidade de quatro artistas da Amarti, temas como o resgate da cultura do citrus, a chegada dos imigrantes italianos em 1860, a inauguração do cais do porto e as etnias que formaram a história da cidade estão retratados nos vasos. “A gente tem que sonhar mais junto, esse pacinho que foi começado agora eu sonho que ele continue mesmo pela tal Cidade das Artes”, completa Lisa.
