O perdão é um ato nobre e que pode modificar a vida de quem recebe, e também de quem oferece a remissão de culpa. É esse sentimento que move Lucimar Ortiz da Rosa a procurar por seu pai, José Carlos Nunes da Rosa. Passados cerca de 12 anos que uma quase tragédia – provoca pelo próprio – separou a família, essa moradora de Cachoeira do Sul, agora com 30 anos, quer revelo para lhe apresentar seus netos. A última notícia é que José Carlos estava morando em Montenegro, com um irmão.
Lucimar tinha 18 anos quando seus pais tiveram uma briga feia. Ela classifica o estado de seu pai naquele dia como “tomado de ciúmes” pela esposa Rosita da Graça Ortiz, agravado sob efeito de bebida. Ele tentou incendiar a residência, com todos dentro, lá em Cachoeira do Sul. Depois de cumprir pena ele veio para o Vale do Caí, então nunca mais se encontraram.
O único contato era o telefone de um vizinho, para quem ela ligou há quatro anos e soube que José Carlos havia se mudado. Todavia, não sabe se ele deixou Montenegro ou apenas aquela casa. A filha caçula afirma que perdoou o pai e quer encontrá-lo. “Apesar de tudo isso (a agressão), era um bom pai”, afirma.
Sua mãe faleceu no ano passado, o que contribui para essa postura de Lucimar, pois não lhe sai da cabeça que o pai também já está velho. Investigando pela Internet, descobriu duas entrevistas que José Carlos concedeu ao Jornal Ibiá sobre assuntos corriqueiros. Em uma delas, em junho de 2017, a respeito dos problemas no asfalto da rua Bruno de Andrade, disse ao repórter que morava no bairro Estação.
Quem quiser passar informações pode ligar no celular (51) 99584-9383 (também pelo WhatsApp).