Foi divulgado o relatório de receitas e despesas da 21ª Festa da Bergamota e das Flores de São Sebastião do Caí. Segundo os números apresentados o saldo positivo da programação, ocorrida entre os dias 30 de maio e 10 de junho passado, foi de R$ 37.275,37.
O resultado foi possível mediante a administração de receitas no valor de R$ 660.638,91, obtidas com a arrecadação de locação dos espaços da feira comercial e industrial dentro e fora dos ginásios do Parque Centenário, alimentação e estacionamentos, que foi de R$ 274.830,50. A este valor somam-se patrocínios (R$ 224.397,32), bilheteria (R$ 131.007,50), comissão bebidas (R$ 29.500,00) e aplicação financeira (R$ 903,59).
Já as despesas somaram R$ 623.363,54, compostos principalmente para a estrutura da arena de shows, palco 2 e atrações locais e regionais (R$ 420.965,39) e divulgação da festa (R$ 108.859,50), entre outros gastos com infraestrutura, deslocamentos da equipe organizadora e vestidos e atendimento das soberanas, limpeza e manutenção do parque.
Comprometimento e união foram diferenciais
A 21ª Festa da Bergamota e das Flores foi uma das maiores edições do evento, com um público de 60 mil pessoas circulando pelo parque durante os dias de programação. Um dos principais diferenciais apontados pela comissão organizadora foi a parceria com a Rádio Alegria, que possibilitou a vinda dos shows de Marcos e Belutti, Mc Kevinho e Bruno e Marrone.
Segundo o presidente da festa, Pedro Holdefer, o trabalho coeso e dedicado de todos os colaboradores possibilitou o bom resultado. “Temos de ressaltar que não houve aporte de recursos da prefeitura. Em parceria com a Administração Municipal trabalhamos nas vendas de espaços, buscas de patrocínio e na parceria com a Rádio Alegria. Ser presidente foi um grande desafio, mas que poso afirmar ter cumprido com orgulho e alegria. A Festa da Bergamota não é para dar lucro, mas tem de se pagar e divulgar nosso município e nossa gente. Isso foi feito com êxito.”
Já o prefeito Clóvis Duarte destacou “a melhor e mais organizada festa que acompanhei desde quando cheguei a São Sebastião do Caí, em 1985.” Ele apontou os desafios impostos também pela mobilização dos caminhoneiros. “A paralisação nacional atrasou entregas de fornecedores, a chegada de parte da estrutura montada no parque e deixou apreensivos expositores e a própria comissão organizadora. Acredito inclusive que o público e o saldo positivo seriam ainda maiores se não tivesse ocorrido a greve. Mas vencemos os obstáculos e entregamos uma belíssima festa.”