Ex-alunos do “Jacozinho” mantêm viva a chama da união

“Estudando sentimo-nos gratos

Num convívio muito fraternal

Corrigindo conceitos e atos

Prosseguindo rumo ao ideal”…

O trecho de um dos hinos da Escola Normal Jacob Renner, carinhosamente chamada de “Jacozinho”, é apenas uma das belas lembranças mantidas vivas pelo grupo de ex-alunos e amigos do extinto educandário, que findou suas atividades na década de 1970. Neste sábado, dia 25, representantes do grupo de ex-dicentes se reuniram na Comauto para recordar os bons momentos da época de escola e para divulgar o próximo Encontro dos Ex-alunos do “Jacozinho”.

O almoço de confraternização dos ex-alunos, professores e amigos do Colégio e Escola Normal Jacob Renner, ocorre no último domingo do mês de outubro, dia 31. A confraternização acontecerá no restaurante Du Rudi Buffet, no Clube do Comércio. Interessados em participar devem entrar em contato com Édio Otto Trein, através do telefone 51 9 9989 5993.

Édio é considerado a “chama” que mantém viva a união do grupo. Responsável por organizar a confraternização, ele espera que este seja um grande evento assim como, até então, foram os demais já realizados .

Desde que tiveram início na década de 1980, os encontros reúnem emoção e gratidão pela oportunidade que todos eles tiveram de ter conhecido “Jacozinho” e pela chance de obter conhecimento através do local idealizado e, arduamente, construído pelo reverendo com o apoio da comunidade.

Fundado em 17 de novembro de 1953, era o único educandário gratuito em Montenegro. A escola também foi pioneira em receber estudantes de ambos os sexos. Com poucas palavras, Ranildes de Mello Streit define o que representou o período vivido no “Jacozinho”: “Só nos deixou coisas positivas”.

A instituição ficava localizada na rua Osvaldo Aranha, próxima ao campo Montenegro Futebol Clube, atualmente a sede campestre do Clube Riograndense. A escola atendia alunos nas turmas de vários níveis, como científico, clássico, normal e industrial, como eram denominados os períodos antigamente. Além disso, também existia o Abrigo Nestor Bender, anexo ao colégio, onde ficavam os alunos com baixas condições financeiras.

“O ‘Jacozinho’ marcou uma importante época  para a nossa comunidade. Foram mais de 20 anos formando estudantes, numa época em que a educação era algo difícil de se alcançar. Praticamente 100% dos nossos colegas realizaram o sonho de se formar, graças a oportunidade que o reverendo nos deu”, diz Jupiter Palage de Souza, professor da Universidade Federal do Rio Grade do Sul (UFRGS).

No encontro deste sábado, foram apresentadas as novas camisetas do grupo. A confecção dos “uniformes” da turma foi patrocinada pela Comauto que, gentilmente, também ofereceu o  coquetel realizado nesta manhã. “Parabéns por manterem viva a lembrança do Jacozinho”, concluiu o diretor da empresa, João Fernandes de Souza, o “Joãozinho”.

 

 

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