Euforia no primeiro dia de aula na rede particular em Montenegro

Sinodal e São José recepcionaram alunos para um ano de aprendizado

A euforia do primeiro dia de aula já aconteceu na rede particular em Montenegro. Uma segunda-feira de abraços, sorrisos – algumas lágrimas-, determinação e expectativa positiva para apender. Nas duas instituições visitadas pela reportagem o dia foi especial, com recepção, discurso e projeto lúdicos. E novamente a chegada dos pequenos e seu contato com este que é o primeiro convívio social de todos é um momento especial.

Momento de emoção para as irmãs Julia Ignácio, 18 anos, e Caroline Willer Ignácio, de 1 aninho, ao entrarem juntas no Colégio Sinodal Progresso. A mais velha se formou no Ensino Médio da instituição em 2018, e neste dia 18 de fevereiro tirou a manhã para apoiar a caçula entre as cinco irmãs em seu primeiro dia de aula. Orgulho para a mãe Sabrina Willer Ignácio, que via Caroline tranquila e empolgada.

JULIA e a mãe Sabrina levaram a caçula Caroline para seu primeiro dia de aula… mas antes uma parada para brincar

“Ela não para de falar nisso. Dormiu e acordou falando nisso. Acordou cedo”, descreveu. Ela acredita que essa animação é resultado de ver suas quatro irmãs saindo todos os dias para a escola. Então a pequena também queria vir naquele lugar para encontrar amiguinhos e a professora para brincar. Julia recordou o seu primeiro dia de aula, que também teve empolgação, porém com mais timidez. E hoje se emocionou ao retornar à escola em que cresceu para deixar sua irmãzinha.

Caroline entrou com olhos curiosos…

Assim, aos poucos chegavam os coleguinhas de Caroline, sendo acolhidos carinhosamente nas salas do Maternal, alguns com um pouco de choramingo ainda. Quem não se impressiona mais com a escola são os maiorizinhos. Antes de entrar na sua nova turma de 3º Ano, Rafaela Kniest, de 8 anos, conseguiu até tirar uma foto na frente do logo da Sinodal.

mas logo ficou à vontade com a “profe” e os brinquedos.

A mãe Gabriela Kniest foi a fotografa que fez questão de registrar esse passo importante da filha. Ela apenas perdeu a confraternização na quadra coberta, onde os alunos fizeram uma algazarra para colocar o papo com os amigos em dia. Era muita novidade para ser dita. A ordem chegou com o pronunciamento do diretor Lorio José Schrammel e a chamada nominal das turmas e sua recepção pelos professores.

Uma transformação coletiva e individual
No Instituto de Educação São José a recepção aos estudantes das séries finais do Fundamental e do Ensino Médio propôs uma transformação. E essa será o tema pedagógico de 2019: “Do Protagonismo à Transformação”. A coordenadora pedagógica, professora Mônica Patrícia Hensel Metz, conduzia a reportagem pelo centenário prédio, enquanto explicava a ideia.

6º Ano na oficina “Transformação pela Comunicação”

A transformação deste ano inicia pela reforma da escola, que já deu vida nova ao espaço do Maternal e da Pré-escola, e se estenderá aos demais andares. Mas a mudança proposta também é de cada um, seja pelo desafio da nova série ao qual o aluno avançou, seja pela educação em si que é capaz de promover a transformação humana e social de cada um.
O projeto segue as diretrizes da nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC). No passeio, a cada sala de aula que se entrava era visto o tema sendo abordado pelo viés de uma disciplina diferente. A educação, a comunicação, a cultura, a tecnologia, a arte, a fraternidade, a superação.

Animação dos amigos no primeiro dia de aula no São José

Na sala da oficina da Transformação pelo Pensamento a lógica da matemática era o cerne. Naquele momento, as professoras Sinara Krug da Silveira e Ana Paula Colling provocavam uma turma de 8º Ano através dos pensamentos do filósofo e matemático grego Arquimedes.

Após ouvirem seu poema a respeito de retângulos, os jovens recebiam essa forma geométrica em variados tamanhos e cores. O desafio era juntá-los para transformar em novas formas. “Depende da criatividade deles”, observou Sinara.

Troca de oficina movimentava os corredores e também era momento de integração

A cada 20 minutos o sinal soava e os corredores se enchiam, com os alunos mudando de oficina. Apesar do mesmo tema ser proposto com as séries iniciais no turno da tarde, o sistema seria diferente, com as turmas permanecendo em suas salas e com seu professor único.

 

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