Estado solicita a ministério auditoria para retirada de vacinação da aftosa

O governo do Estado vai solicitar ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) uma auditoria para avaliar a execução das metas do Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa. Além disso, quer avaliação das ações que estão sendo implementadas no Plano Estadual elaborado no Rio Grande do Sul, pelo Serviço de Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi).

O Mapa finalizou o Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa, um cronograma de ações para os próximos dez anos que prevê a suspensão da imunização nos estados do Sul, a partir de 2023. O plano estadual prevê que todas as metas do Ministério sejam atingidas até 2018 e que, em 2019 seja retirada a imunização, dando ao estado o status de área livre de febre aftosa sem vacinação. O Paraná já fez a solicitação e está com auditoria marcada para o mês de janeiro de 2018.

“Essa solicitação da auditoria tem como objetivo o avanço de nosso status sanitário e a valorização dos produtos de proteína animal, para que possamos ganhar novos mercados. Também é importante para fortalecer e estruturar ainda mais o serviço de defesa agropecuária, em parceria com o setor privado. Sem dúvida, demos um passo importante. É fundamental ressaltar que enquanto não tomarmos a decisão da retirada da vacinação, os produtores sigam realizando adequadamente a imunização de seu rebanho”, disse o secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação Ernani Polo.

A iniciativa tem o objetivo de reforçar a sanidade do rebanho do estado e ampliar a comercialização do produto gaúcho no mercado externo, uma vez que vários países só importam carnes e derivados de locais que são áreas livres de aftosa sem vacinação. Desde 2002, o Rio Grande do Sul tem o status de área livre de febre aftosa, mas com a vacinação.

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