O governo do Estado fará o primeiro chamamento de aprovados do último concurso público para a Brigada Militar. Serão 2 mil novos soldados a ingressar nos quadros da Corporação. A publicação no Diário Oficial do Estado (DOE) deve ocorrer até sexta-feira, 21.
As provas para o cargo de soldado ocorreram em 17 de dezembro de 2017. O certame foi homologado em 7 de julho deste ano. Após, teve início o processo de análise do impacto financeiro decorrente do ingresso dos novos servidores. De acordo com a Divisão de Gestão Orçamentária da Secretaria da Segurança Pública (SSP), o custo mensal com o pagamento dos novos servidores será de cerca de R$ 13 milhões.
O Curso Básico de Formação de Policial Militar possui, aproximadamente, oito meses de duração. A expectativa do secretário Cezar Schirmer é de que a Corporação possa contar com os novos servidores no segundo semestre de 2019.
Após a oficialização do ato, a BM terá disponível em seu site as informações relacionadas aos procedimentos a serem feitos pelos futuros servidores, como análise de vida pregressa, exames toxicológicos e apresentação dos demais documentos necessários. O início da formação dos novos soldados deve ocorrer em novembro.
O comandante da 1ª Companhia de Policiamento de Montenegro, Joelson Ferri, comemora a notícia. Por outro lado, como os novos brigadianos ainda precisarão passar pelo curso de formação, ele projeta que estarão nas ruas somente a partir de julho do próximo ano. Somente para Montenegro, ele espera o reforço de, pelo menos, 40 policiais militares. Para os 19 municípios do Vale do Caí, o ideal seriam cerca de 100. O oficial conta com uma mobilização da comunidade e das forças políticas da região para isso acontecer. “Estava mais do que na hora de chamar o pessoal deste concurso. Temos esperança que o novo governo, que ainda não sabemos qual será, olhe para o Vale do Caí”, sublinha..
Caso tenha o apelo atendido, a meta é aumentar a presença da Corporação no interior. Outra ideia é implementar uma patrulha Maria da Penha. “A tecnologia é importante, mas só se faz segurança pública com recursos humanos”, finaliza Ferri, ressaltando a relevância da medida.