Gestores. Pais, alunos, professores e funcionários da região puderam votar. Todas apresentaram chapa única
A terça-feira, 27, foi dia de votação para diretores e vice-diretores das escolas estaduais. Em Montenegro e região, das 21 instituições, 17 tiveram eleição. Em todas, apenas uma chapa “concorreu” e, em muitos casos, a busca era pela reeleição dos mesmos gestores. Os votantes, com isso, podiam escolher “SIM” para a continuação do trabalho; ou “NÃO”, para que novos dirigentes fossem indicados pela 2ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE).
Concorrendo à reeleição para o cargo de vice no Colégio Estadual Dr. Paulo Ribeiro Campos (Polivalente), Tatiana Araújo destacou o foco em uma sequência da gestão que já vinha sendo realizada. “Até para não vir indicado alguém de fora e que não conheça a realidade da escola e da comunidade”, disse.
O atual diretor, Luis Carlos Hummes, que também concorre, tem mais de duas décadas dedicadas à instituição de ensino. “A escola vem sendo conduzida de uma forma muito boa e nós queremos dar segmento a esse trabalho”, adicionou. Cada gestão fica no cargo por três anos.
No Polivalente, localizado no bairro Timbaúva, todo o processo eleitoral teve início no final do mês de agosto, com uma pausa durante o período de eleições presidenciais. Conforme a professora Jaqueline Mottin, que foi membra da comissão organizadora, foi realizado todo um trabalho de divulgação à comunidade, diferentes reuniões e encontros para que a chapa inscrita fizesse a exposição de suas propostas.
A votação correu das 8h às 21h e demandou um quórum para sua validação. Só podiam ser abertas as urnas a partir da participação mínima de 30% de pais e alunos; e 50% de professores e funcionários.
A aluna Gabriela Bilheri, estudante do 2º ano do Ensino Médio no Colégio A.J. Renner, por exemplo, não abriu mão de participar da escolha. “A gente tem que se interessar em fazer mudanças. Eles (a chapa) apresentaram as propostas e até tinham propostas que foram sugeridas pelos próprios alunos nos debates do Grêmio Estudantil. É bom saber que nós estamos sendo ouvidos”, destacou, logo após ter colocado sua cédula na urna.