O empresário Hélio Hoocks, 62 anos, teve o seu veículo, uma Fiorino, apedrejada por volta das 7h de hoje na BR-470. O fato aconteceu junto ao posto Charrua, no Faxinal, onde há uma concentração de caminhoneiros. O veículo ficou com o para-brisa e um retrovisor quebrado. O empresário havia saído de São Leopoldo e seguia para Salvador do Sul.
Hoocks alega que não parou o veículo por temer ser assaltado. “Me atacaram a primeira vez e eu não parei porque estava com medo de assalto. Não tinha placa, não tinha nada. Eu não sabia da manifestação”, alega. Segundo o empresário, quatro pedras foram atiradas contra seu carro. “Depois que parei começaram a chutar, quebraram o espelho e tentaram abrir atrás. Nem saí do carro. Tranquei as portas”, conta.
Já os manifestantes alegam que após furar um dos bloqueios, o empresário continuou guiando em alta velocidade e quase atropelou os manifestantes em frente ao posto na BR-470, o que fez com que os protestantes atirassem pedras contra o carro. Os caminhoneiros alegam ainda que o homem estaria embriagado. Apesar do caso, nenhuma das partes acionou a polícia. Desde o início das manifestações, esse é o primeiro caso do gênero registrado na região.