Empresa contratada pela RGS Engenharia paralisou obras das rótulas

Atualização: A paralisação durou até por volta das 10h, quando a RGS Engenharia apresentou à Transporte Simas um acordo para realizar o pagamento até sexta-feira, dia 18.

Descontente por estar a dois meses sem receber o pagamento devido pelos seus trabalhos realizados, a empresa Transporte Simas realizou na manhã desta quarta-feira, dia 16, um bloqueio do pátio de máquinas da RGS Engenharia, empresa vencedora da licitação feita pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) para a obra das rótulas na RSC-287, em Montenegro.

Valter José Simas, um dos proprietários da Transporte Simas, disse que a empresa foi contratada pela RGS Engenharia e já realizou todos os serviços para o qual foi contratada: preparação da base das vias laterais. “O meu trato eu cumpri, falta eles cumprirem o contrato deles”, destacou o empresário.

Segundo Valter, a falta de pagamento por parte da RGS Engenharia dificulta que sejam efetuados os pagamentos de sua empresa, como salários, abastecimento de veículos e aluguel de máquinas. O empresário ressalta que em diversos contatos com a empresa que lhe contratou apenas recebe diferentes prazos para a realização do pagamento, que acaba não sendo efetuado.

“A gente trabalhou honestamente, a gente fez o possível para fazer o serviço bem completo. Só que eles pecam com nós na parte do pagamento”, lamentou Valter. Ele ressaltou que fará o desbloqueio da entrada do pátio assim que receber. “Bloqueei para o pessoal ver que fiz minha parte e simplesmente não recebi. Só quero o que é nosso de direito”, alegou.

A Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) esclareceu que os pagamentos à empresa responsável pela realização das obras nas rótulas da RSC-287, a RGS Engenharia, estão rigorosamente em dia. “O entrave que resultou na manifestação está relacionado a um impasse entre as empresas envolvidas”, reforçou a empresa pública em nota enviada ao Jornal Ibiá. A EGR também informou que as obras de pavimentação do novo contorno da travessia urbana não foram prejudicadas.

A reportagem entrou em contato com a RGS Engenharia, mas, até o momento desta publicação, não obteve retorno. A matéria será atualizada conforme houver manifestação.

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