Emoção marca homenagem póstuma à colaboradora da EMEI Gente Miúda

No mês de setembro deste ano, a EMEI Gente Miúda, em Montenegro, perdeu uma importante colaboradora. A assistente escolar Giselle de Carvalho Vargas, de 41 anos, foi vítima de um câncer fatal, que a levou para longe daqueles que a amam. Na tarde desta sexta-feira, dia 23, colegas, amigos e familiares de Giselle se reuniram para prestar homenagens à ela.

“Escolhemos este dia para homenageá-la e dizer o quanto ela faz falta aqui na escola. Ela sempre será lembrada por nós e, principalmente, pelas crianças”, diz a supervisora escolar Elis Julia Floss.

Giselle dedicou quase 15 anos de sua vida as atividades na EMEI Gente Miúda. Os três filhos dela frequentaram a EMEI. Tantos anos e histórias no educandário criaram laços de amizade, admiração e respeito.

Saudade e boas lembranças da amiga é o que sente a vice-diretora da instituição, Cristiane da Silva Lenhardt. “Nossa relação era muito forte. Trabalhamos lado a lado na mesma sala, ela era uma amiga”, diz a educadora.

A emoção que transbordou dos olhos de Cristiane em forma de lágrimas foi comum ao grupo de pessoas que presenciou os gestos de gratidão ao trabalho feito por Giselle. Como forma de “eternizar” a memória da assistente da escola, foram realizados dois atos. Primeiro, os filhos e o marido de Giselle realizaram o plantio de uma muda de pitangueira. A escolha da planta foi feita pela filha mais velha, Luiza de Carvalho de Vargas, de 22 anos.

Parte das cinzas de Giselle foi colocada junto a raiz da planta. A escola mandou fazer uma placa para colocar no local. “Ela estará para sempre aqui conosco”, disse a vice-diretora.

Claudson Barreto de Vargas, ao lado dos filhos Luiza, Matheus, 20 anos, e Lívia, de 10 anos, agradeceu pelo carinho e reconhecimento prestados à sua companheira de vida. “Foi emocionante e gratificante. Esse gesto representa o reconhecimento a toda dedicação que ela teve à escola e as crianças especiais”, resume Claudson.

A segunda homenagem foi o descerramento da placa com o nome de Giselle na sala de atendimento à crianças com necessidades especiais. Agora o espaço se chama Sala Giselle de Carvalho.

“Tudo tem um propósito, a gente ainda não entende qual é, mas tem. Ela deve ter cumprido sua missão por aqui. Ela amava muito o que fazia. Onde quer que esteja, o coração dela estará aqui”, ponta Claudson.

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