O tempo de espera para atendimento e emissão de laudos de lesão corporal esteve em discussão na Câmara de Vereadores de Montenegro. O assunto foi tratado na tarde dessa segunda-feira, 17, em uma reunião proposta pelo vereador Talis Ferreira (PR).“É inadmissível uma guarnição chegar ao hospital e ter que esperar duas horas. Uma hora já é um absurdo!”, comenta o vereador.
O tema foi discutido na presença do representante do 5º Batalhão da Polícia Militar (5ºBPM), major Iber Augusto Lesina Giordano e da secretária de Saúde, Loreni Cristina Reinheimer. O major relatou que já havia tratado sobre o assunto com a Promotoria e a Polícia Civil. Ele explica que, no procedimento operacional padrão da BM, não está previsto que o detento seja levado até o hospital, visando emissão do laudo. Por exigência da lei, os exames deveriam ser feitos pelo Instituto Geral de Perícias (IGP).
Ao término do encontro o major apresentou duas propostas: trazer para Montenegro um Posto ou o Departamento Médico Legal, e reunir as instituições da área de segurança pública, como Susepe, Brigada Militar, Polícia Civil e Instituto Geral de Perícias, com o objetivo de listar providências, caso o município ceda um local para o serviço ser prestado na cidade, com o auxílio de um plantonista.
“A região não somente requer um DML, ela precisa deste serviço. Um exemplo são os casos de agressões contra mulheres”, sublinha Talis. Conforme o vereador, a demanda será levada ao conhecimento dos gestores das secretarias estadual da Segurança e Saúde, em reunião a ser agendada.