Dois bebês foram salvos graças à ação de policiais

Os policiais são vistos como heróis por muitas crianças. Para algumas, eles realmente são. As pequenas Katiana Alessandra Calderon, de apenas oito dias de vida, e Isabella Arthus Carvalho, hoje com 24 dias, poderão, no futuro, relatar aos amiguinhos que tiveram suas vidas salvas graças à ação rápida de policiais.

Jocasta Paz de Aleida, de 30 anos, mãe de Katiana, mora no bairro Santa Rita, em Montenegro. No último dia 11, por volta das 6h50min, ela entrou em trabalho de parto e precisou ser levada ao Hospital da Ulbra, em Canoas. Jocasta e o marido, Victor Eduardo Pintos Calderon, 48 anos, se deslocavam pela BR-386 quando o veículo que ocupavam começou a apresentar problemas mecânicos. Eduardo parou o carro em frente ao Posto da Polícia Rodoviária Federal e lá teve a ajuda dos policiais rodoviários Pesenti e Cafruni para prosseguir a viagem com a esposa até o hospital.

Jocasta relata que a ação dos policiais foi determinante para que sua filha sobrevivesse. “Por mais um pouquinho minha filha teria morrido. Cheguei ao hospital graças ao trabalho da Polícia, eles agiram muito rápido. Me carregaram e levaram para lá.” O bebê nasceu com 1,7 quilo e 41cm.

Para Pesenti, ter ajudado a família foi gratificante. Ele usou a experiência vivenciada no nascimento de suas duas filhas para diminuir a aflição de Jocasta. “Procurei acalmar a moça, que estava bastante nervosa. Dentre outras conversas, informei que o hospital estava perto, atualizando ela da distância a toda hora, expliquei que o intervalo das contrações estava dentro do normal e que ainda faltava um tempo para o nascimento, entre outras coisas”, conta o agente da PRF.

Manobra de policial evitou morte por afogamento
Ainda no dia 11 de abril, dessa vez no município de Salvador do Sul, outro herói agia para garantir a vida de um bebê. Isabella Carvalho foi salva pelo soldado da Brigada Militar Eglon Pain da Mota. O policial estava de folga e passeava na casa de um parente quando por volta das 21h30min ouviu gritos de uma mãe que pedia socorro. Era Daniele Cristina Artus, moradora do bairro Bela Vista. A mulher estava com a filha, aparentemente inconsciente, nos braços quando Mota constatou que se tratava de um caso de afogamento.

O soldado aplicou o procedimento denominado de Manobra de Heimlich. Logo após, mãe e filha foram levadas ao hospital da cidade no carro particular do soldado. Lá, o médico que atendeu a criança informou que se o procedimento demorasse um pouco mais para ser feito o bebê acabaria morrendo.
O pai da pequena Isabella, Robson de Carvalho, não estava em casa na hora do ocorrido. Ele, que também é soldado da Brigada Militar, trabalhava no momento em que o colega de profissão ajudou a salvar sua filha.

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