No uso e gozo do meu DIREITO DE RESPOSTA, concedido pela Justiça Montenegrina, por liminar, ante a denegação do pedido administrativo, pelo Sr. Márcio Reinheimer, que a bem da verdade, negou-se a receber até mesmo o requerimento administrativo, porém disponibilizou o espaço, desde que as informações apresentadas por mim, sofressem edição e adaptação na forma de matéria jornalística, ou seja, deturbando as expressões do próprio ente, alvo da matéria.
Como vereador, repudio qualquer tipo de censura, que é a fina-flor do regime ditatorial, e como democrata, louvo a liberdade de expressão, a liberdade de se fazer esclarecer sobre fatos, que sou alvo de maneira caluniosa, criminosa e covarde.
Em momento algum, a dita matéria procurou conceder-me o beneficio da dúvida, ou quiçá, oferecer-me o véu da presunção da inocência.De maneira didática, expuseram uma denuncia feita, por uma ex-assessora, exonerada em 1º de agosto de 2018, por total ineficiência de suas funções.
Todas as acusações dirigidas ao órgão policial são denúncias caluniosas, que efetivamente, tão e simplesmente, visam se vingar de mim, por executar um direito/dever exonerar um servidor de confiança, inábil para executar suas funções.
Diante da matéria, que novamente friso,fui pego de surpresa, contratei os serviços do advogado, Dr. Praça Baptista, que tem em muito me auxiliado para descortinar a verdade, que minha, hoje desafeta, ex-assessora e meus oponentes, rogam que fique encoberta.
Até a presente data, não fui chamado pela polícia judiciaria para prestar esclarecimentos a respeito das denúncias. Tal matéria, só serve para denegrir minha imagem, aplicando mácula, que com toda a certeza, não mais convalescerá.
Curiosamente, pela manhã, pessoas de minhas relações, incluindo o meu digníssimo colega Neri Mello, flagraram uma pessoa distribuindo graciosamente jornal pelas ruas, a todos que passassem.
Tal ato, do qual não posso apontar os autores, mas posso imaginar, que foi feito por quem tem a intensão de se beneficiar destas covardes e mentirosas acusações.
Tenho a consciência totalmente tranquila quanto as minhas atitudes como vereador na Câmara Municipal de Montenegro, e sobretudo das minhas atitudes como politico.
Quanto ao teor das acusações, além de querer a mais fidedigna investigação para apurar a verdade,e então chegar a minha mais cristalina inocência, devo somente trazer ao leitor nesta resposta que, são tão absurdas e sofismáveis, que merebaixarama bagatela da indigência de tomar valores de R$200,00 de minha assessora, de continuar a extorquir funcionários, mesmo com o mau exemplo de Deputados Estaduais, e expor a mim e minha família,com insuficiência total de provas, porque embora, eu não tenha ainda examinado as gravações, garanto que em momento algum, foi citado que o destino destes, tenha sido em meu beneficio. Mas a maior curiosidade reside em dois fatos fundamentais. O primeiro, sem sombra de dúvida,foi que a denuncia de extorsão e assédio, ter ocorrido exatamente após a exoneração da denunciante. O outro fato curioso, éa citação de que eu, pessoa pública, Presidente da Câmara Municipal de Vereadores, e o único ser proprietário de um Fox de rodas laranjas no município, possa ter imaginado, levar uma pessoa estranha a minha esposa a um motel. Seria ato de profunda imbecilidade, e atentatório ao meu relacionamento conjugal, do qual tenho dois filhos, um de 5 e o outro de 2 anos.
Com a alma leve dos inocentes, mesclada com a indignação dos falsamente acusados, quero que tudo seja investigado, apurado e trazido às claras. Tenho a consciência limpa de que jamais procedi em atentado ao decoro parlamentar, muito menos em face da dignidade da pessoa humana. Sou filho e marido, e não posso tolerar qualquer tipo de violência contra a mulher, mas vou me defender com virulência, em face de uma acusação falsa, originada por vingança, e que está sendo usada por meus opositores de maneira oportunista.
Por fim montenegrinos, espero como politico, como pai, como cidadão angustiado com o atual quadro de denuncismo que estamos vivendo, que assim como em diversos países de primeiro mundo, a imprensa tenha a responsabilidade de não veicular notícias, em tom de verdade absoluta, com vistas de vender mais jornais, sem que haja a devida condenação transitada em julgado.
Erico Fernando Velten
NOTA DO EDITOR: Em nenhum momento, foi negado ao vereador Erico Fernando Velten o direito de se manifestar acerca das acusações. Ao contrário, quarta-feira, dia 5 de setembro, ele foi informado da publicação da reportagem e convidado a dar a sua versão para os fatos, mas não quis se pronunciar. A oferta foi repetida ontem, inclusive com a garantia prévia de que a publicação ocorreria com o mesmo destaque e tratamento jornalístico que teve o texto anterior. Novamente, o presidente da Câmara Municipal não quis fazer usar do seu direito.