Os postos de combustíveis, de todo o País, têm sofrido aumentos de preços do diesel (S500 e S10) repassado pelas distribuidoras. A informação é da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), que assinalou ainda para a incidência de percentuais relativos aos últimos aumentos das refinarias da Petrobras.
Já as próprias distribuidoras argumentam que estes aumentos referem-se ao maior custo do Biodiesel; cuja mistura adicionada ao combustível hoje é de 12%. No último leilão realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o biodiesel foi negociado ao preço médio Brasil de R$ 3,801 por metro cúbico (m³), ante os R$ 2,713 por m³ no leilão anterior. Isso representa elevação de 40% para ser repassada.
Assim, enquanto o litro de óleo Diesel sai da refinaria por R$ 1,98 em média, incluído a incidência do PIS/Cofins, o Biodiesel puro (B100) destes produtores (usinas de Biodiesel) sai por R$ 3,80. A Fecombustíveis, e sua filiada no Rio Grande do Sul, a Sulpetro, lembram que o mercado é livre e competitivo em todos os segmentos. Assim, cabe a cada distribuidora e posto revendedor determinar se irão ou não repassar os maiores custos ao consumidor.
Entretanto, a Federação e o Sindicato gaúcho querem esclarecer o consumidor sobre a realidade. A transparência vai evitar que o revendedor varejista, agente mais visível da cadeia por estar de frente com o cidadão, não seja responsabilizado exclusivamente por elevações de preços ocorridas em etapas anteriores.