Dia dos Pais tem histórico de fatalidade nas estradas

O Dia dos Pais está entre as datas que mais registra deslocamento pelas estradas. Com a média de uma morte no trânsito a cada três horas e vinte e cinco minutos, as autoridades iniciaram mobilização pra a 91ª edição da Operação Viagem Segura, a partir da zero hora desta sexta-feira, dia 10. A fiscalização concentrada se estende por três dias, até a meia-noite de domingo, dia 12.

O Detran-RS tem análise que aponta o Dia dos Pais na segunda posição no ranking de acidentalidade em feriados e datas festivas, com média de 7,2 óbitos por dia de Operação Viagem Segura. Ele fica atrás apenas do Dia das Mães (8,3 óbitos/dia).

Estatística dos últimos 11 anos aponta um pico de acidentalidade fatal em 2012, quando morreram 33 pessoas em três dias. A menor média histórica foi em 2016 (3,3 mortes/dia), mas voltou a subir em 2017 (média de 8,7 mortes/dia). Nos últimos dez anos, 236 vidas foram perdidas no fim de semana de Dia dos Pais.

Segundo dia é o mais trágico

Quando se observa a distribuição das mortes pelos três dias de deslocamentos de 2007 a 2017, destaca-se o sábado. O segundo dia é o período de maior concentração de mortes – 9,3 em média; contra 6,2 na sexta-feira; e 8,1 no próprio domingo. A noite concentra a acidentalidade fatal nos três dias, superando as manhãs, tardes e madrugadas por larga margem.

Essas mortes aconteceram predominantemente nas rodovias (71%), sendo 40% em federais e 31% em estaduais. Vinte e uma vidas foram perdidas no município de Porto Alegre. Passo Fundo também foi destaque negativo nesse ranking, com 14 óbitos, seguido por Rio Grande e Pelotas, com oito mortes cada um.

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