Sábado, 28, foi comemorado o Dia da Sogra. A origem exata da data ainda é desconhecida. Porém, existem inúmeras suposições e lendas sobre o nascimento do dia dedicado especialmente a elas. Uma delas é a de que, no dia 28 de abril de 1957, o então presidente da República, Juscelino Kubitschek convidou os funcionários para um café da manhã especial, em que poderiam levar esposas e sogras. Um dos colaboradores, um britânico, levou uma sucuri para o evento. O mal entendido aconteceu porque ele não dominava a língua portuguesa. Por desconhecer a pronúncia correto do nome do animal, acabou por chamá-lo por algo que lembrava a palavra sogra, sem saber exatamente o que significava.
Na cultura popular brasileira- também pelo fato mencionado acima- a sogra é conhecida geralmente por apelidos como cobra jararaca, sucuri, entre outros. Compositores como Bezerra da Silva e o sambista Dicró, inclusive, eternizaram a sogra em suas músicas.
A conotação pejorativa do termo, contudo, é desconstruída com a convivência. E, brincadeiras à parte, a sogra não necessariamente é a bruxa ou jararaca descrita por tantos. Inclusive, há muitas pessoas que, com maturidade, respeito e consideração, convivem bem com a sua. É o caso da estudante de Administração Andressa Liliane do Nascimento Macedo, 24 anos. Há seis anos, passou a fazer parte da família do namorado Felipe e afirma que ela é sua segunda mãe. “Acho que há, sim, como conviver saudavelmente, mantendo o respeito e a amizade”, avalia.
Isabel Coitinho, 24 anos, há nove anos conheceu a sogra. Entre muitos momentos compartilhados, ela coloca que é importante nutrir um bom relacionamento com os pais do namorado. Desconstruir os estereótipos, segundo a jovem, também é essencial para uma relação de confiança. “Eu me relaciono muito bem com a minha sogra. Considero-a uma amiga”, afirma.
E se você tem uma sogra, aproveite para abraçá-la – mesmo que com dois dias de atraso. Nunca é tarde para estreitar os laços e homenagear aquela pessoa que lhe deu seu grande amor.
Veja algumas indicações de filmes com sogras icônicas:
1. “A Sogra” (Monster in law), 2005 Com Jennifer Lopez,Jane Fonda, Michael Vartan.
Após anos procurando seu príncipe encantado, Charlotte (Lopez) se apaixona
por Kevin (Vartan). O problema é a mãe dele, a poderosa Viola (Fonda), que foi recentemente demitida. Após perder o emprego, a sogra teme perder também o filho e, para evitar que isto aconteça, decide atrapalhar ao máximo os planos do casal.
2. “Terapia do Amor” (Prime), 2006 Com Uma Thurman, Meryl Streep, Bryan Greenberg.
Uma mulher recém-divorciada de 37 anos se envolve com um homem de 23, e tudo funciona às mil maravilhas. Até que a mãe dele, que coincidentemente é sua psicanalista, resolve perturbar a relação.
3. “Alguém tem que ceder” (Someone’s gotta give), 2004 Jack Nicholson, Diane Keaton, Amanda Peet
O filme mostra a história de um homem (Nicholson) que namora uma bela jovem, nova
o suficiente para ser sua filha. No entanto, quando ele conhece a mãe da garota (Keaton), apaixona-se pela própria sogra e uma reviravolta acontece em sua vida.
4. “A primeira noite de um homem” (The graduate), 1967 Com Dustin Hoffman, Anne Bancroft, Katherine Ross.
O jovem Benjamin (Hoffman) quer namorar a bela Elaine (Ross), mas enfrenta um problema: ele teve um caso com a mãe da moça, a depressiva Mrs. Robinson (Bancroft), casada com o sócio de seu pai. Agora, a sogra vai fazer de tudo para afastar os dois.
5. “A Duquesa” (The duchess), 2008 Com Keira Knightley, Ralph Fiennes, Charlotte Rampling.
O longa conta a história de Georgiana Spencer, que se tornou duquesa no século 18.
Ela é adorada pelo povo, mas seu próprio marido a trata de forma péssima e é infiel.
A duquesa, a princípio, se revolta, mas sua mãe entra em cena para defender o genro.
6. “Casamento Grego” (My big fat greek wedding), 2005 Com Nia Vardalos e John Corbett.
Toula Portokalos (Vardalos) tem 30 anos, é grega e trabalha em Chicago, no restaurante da família. Tudo o que seus pais desejam é que ela arranje um bom marido grego, mas Toula quer algo mais na vida. Ela conhece Ian Miller (Corbett), um professor de inglês que é o oposto do desejo de seus pais, ou seja, um não-grego. Toula e Ian apaixonam-se e começam a namorar às escondidas, até a família dela descobrir tudo. O pai fica furioso e a mãe, em estado de choque com o fato de Toula namorar o rapaz, que tenta se adaptar a essa grande família.