Garagem foi levada pela força da água no início de maio
Elias de Brito Evangelista, morador da Rua Simões Lopes Neto, nº 101, no bairro Rui Barbosa, vive um drama desde o dia 2 de maio deste ano, quando um desmoronamento em um arroio localizado ao lado de sua residência causou sérios danos à propriedade. A situação se agravou devido às fortes chuvas que atingiram a região na época, resultando no deslocamento da água, que inicialmente se acumulou ao lado de sua casa antes de retornar ao arroio, deixando um rastro de destruição.
O desmoronamento comprometeu a estrutura da garagem de Elias, e ele agora enfrenta sérios problemas no chão da parte inferior de sua residência. Ele relata que, no mesmo dia do incidente, um marco de pedra que delimitava a divisa da propriedade desabou, agravando ainda mais a situação. Agora, o medo é que a situação se agrave e acabe comprometendo a estruturas da casa, que já apresenta rachaduras em razão do desmoronamento.
Apesar dos pedidos de providências feitos à Prefeitura e Defesa Civil, Elias afirma que não recebeu a atenção necessária das autoridades. “Vieram dois funcionários da Prefeitura, olharam e foram embora, e nunca mais apareceu ninguém”, conta. A falta de resposta adequada deixou o terreno aberto, comprometendo a segurança da residência e impossibilitando o fechamento do pátio e o uso da garagem.
Elias expressa sua preocupação com a necessidade de uma intervenção significativa para resolver o problema. “Eu acho que tem que fazer uma contenção, alguma coisa. Porque isso aqui é uma coisa muito séria”, desabafa. O morador acredita que a solução ideal seria a construção de uma galeria ou a instalação de tubos de no mínimo um metro e meio de diâmetro para suportar o fluxo de água durante as fortes chuvas.
O que diz a Prefeitura
Através da Assessoria de Imprensa, a Prefeitura de Montenegro informou que a Secretaria de Viação e Serviços Urbanos já esteve no local por duas oportunidades e, juntamente com outros setores da Prefeitura, trabalha na elaboração de um projeto para resolver o problema, observando todos os aspectos técnicos e ambientais. Não há um prazo detalhado para conclusão dos trabalhos.
