Denúncia de diploma falso é investigada na Câmara

O presidente em exercício da Câmara Municipal de Montenegro, vereador Sérgio Souza (MDB), determinou que fosse apurado se é verdadeiro ou não um comprovante de escolaridade de Ensino Médio, que é exigido ao cargo e foi apresentado pelo então secretário-geral do Legislativo. “Se for comprovada a falsidade do diploma, vai ser aberta sindicância. Neste caso, entendo que o ex-funcionário terá de devolver os salários que recebeu”, afirma Sérgio, que substitui o presidente da Câmara, Valdeci Alves de Castro (Republicanos), o qual está afastado por problema de saúde.

Odirlei Casagrande, que trabalhou como secretário nos últimos três meses, pediu exoneração do cargo na noite da última terça-feira, 16. “Ele alegou que foi por motivos particulares”, diz Sérgio. “Pedi para a Câmara fazer o rastreamento integral do documento do antigo servidor. O cargo vai ficar vago até o retorno do presidente, que tem atestado de saúde por mais quatro dias. Semana que vem ele vai ver”, disse Sérgio ontem.

O vereador Valdeci diz que não estava na Câmara quando o secretário-geral pediu exoneração e confirmou que está afastado por problema de saúde. Não participou da sessão da semana passada, chegando a voltar posteriormente na reunião da comissão geral de pareceres (CGP), mas novamente teria se sentido mal e novamente apresentou atestado médico, só devendo retornar na próxima semana.

Odirlei confirmou que pediu exoneração. “Só não é pelo que estão postando”, declarou. “Em momento oportuno será esclarecido”, completou.

Documento falso em 2017
Sete anos atrás também ocorreu uma denúncia de uso de diploma falso para ocupação de cargo na Câmara. Na época, era para preenchimento de vaga no cargo de assessor especial, que requeria curso superior. O funcionário não chegou a ser nomeado e foi feito registro na Delegacia de Polícia, que investigou o caso.

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