Segundo informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) já está finalizando os textos para o acordo de delação premiada que fará com a Operação Lava-Jato. Esses rascunhos somariam mais de 100 anexos. Porém, ainda não se sabe quantos deles serão aproveitados no acordo oficial.
A expectativa é que ele entregue os documentos confessando e delatando crimes já na próxima semana. A delação de Cunha deve envolver diretamente, além do presidente Michel Temer, os ministros Moreira Franco (Secretaria Geral) e Eliseu Padilha (Casa Civil) e o senador Romero Jucá (PMDB-RR).
O ex-presidente da Câmara dos Deputados integrava o núcleo do PMDB que liderou o movimento que culminou no impeachment de Dilma Rousseff, em 2016. Cunha teria participado de esquemas de arrecadação de recursos para campanhas eleitorais do grupo e do recebimento de propinas.
De forma oficial, o advogado de Cunha, Diego Lins e Silva, negou a negociação acordo de delação premiada.