A prefeita de Maratá, Gisele Adriana Schneider, assinou nesta terça-feira, dia 31 de janeiro, decreto que declara situação de emergência no Município por conta da estiagem. O documento leva em consideração, entre outros pontos, a diminuição da capacidade de exploração de água que causou perdas consideráveis nas lavouras de feijão, milho, hortifrutigranjeiros, na criação de gado de corte e leiteiro e afetou a produção de leite, ovinos e caprinos.
Por meio do decreto, autoriza-se a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem sob a coordenação da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil em ações de respostas ao desastre, reabilitação do cenário e reconstrução. É possível, também, a dispensa de licitação para aquisição de bens necessários ao atendimento da situação de emergência.
De acordo com o secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Elson Wadenphul, as perdas no setor primário é de em torno de 35% nas cultuas anuais e 30% na produção de leite. Além disso, há grandes perdas na citricultura. O secretário também demonstra preocupação com a questão da dessedentação animal. Segundo ele, em atendimento 20 propriedades em quase nenhum mais foi encontrada água superficial para consumo animal, diferente do que ocorreu no ano passado – quando essa água superficial ainda era encontrada.