Através da Vigilância em Saúde de Montenegro, nesta quarta-feira, dia 11, foram declarados mais 10 focos positivos para mosquito da Dengue. A ação é resultado das 50 armadilhas Ovitrampas – ferramentas de monitoramento e combate ao mosquito Aedes aegypti –, e que foram instaladas apenas no começo deste ano.
Em uma semana o sistema detectou 120 ovos do inseto e 10 focos positivos para o inseto. No total, foram encontradas oito amostras do Aedes no bairro Centro, um no Olaria e um no Rui Barbosa. Na manhã desta quarta-feira, dia 10, foi detectado um foco também no bairro São Paulo.
Somando com os seis já registrados, Montenegro, neste momento, contabiliza 16 focos do mosquito Aedes aegypti em 2023, o que deixa em alerta as autoridades sanitárias do município. Os bairros que registraram amostras positivas são Centro, Rui Barbosa, Olaria, Municipal, Santa Rita, Senai e Germano Henke. Ao menos, até o momento, não há casos positivos de Dengue no município.
Mas a evolução natural da fêmea do mosquito, que é o real transmissor, coloca a presença simulstamea de foco e pessoa doente em segundo plano. Em entrevista na Rádio Ibiá Web, ao meio-dia desta quarta-feira, a agente de combate a endemias da Vigilância, Janquieli Monique Dutra, revelou a confirmação científica de que a fêmea contaminada coloca ovos e gera novos mosquitos já contaminados com o vírus da doença.
Ovitrampas garante resposta rápida
Ao lado da coordenadora do órgão, Beatriz Garcia, ela explicou que as Ovitrampas estão ajudando o município a ter um diagnóstico melhor sobre o mosquito. “Estamos mapeando os locais em que o Aedes aegypti está presente. Além disso, as Ovitrampas têm custo baixo e um dos objetivos é eliminar ovos que estariam em outros depósitos”, enfatiza a servidora. Foi a partir da primeira coleta que foram declarados mais 10 focos positivos para mosquito da Dengue.
Pois com as Ovitrampas, as ações de combate são rapidamente direcionadas para onde estão os focos. Essa armadilha atrai somente fêmeas de Aedes e não outros mosquitos, que colocam os ovos em uma palheta posicionada dentro da armadilha. A ação tem o apoio do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. A Vigilância em Saúde pede para que a comunidade continue em alerta e não deixe água parada para evitar mais focos na cidade.
Quem quiser acompanhar os números em relação às Ovitrampas na cidade pode acessar o Painel de Monitoramento do Centro Estadual de Vigilância em Saúde por meio do link: https://bityli.com/o8vQk.