Data para celebrar o papel dos livros na vida de cada um de nós

LIteratura. Dia Nacional do Livro comemora a participação destes objetos na vida dos brasileiros.

Os livros fazem parte de boa parte da evolução de muitas pessoas. Por razões de estudos, trabalho ou só por prazer, eles são objetos que estão presentes durante boa parte da vida. E não faltam histórias que comprovam sua capacidade de transformação.

Neste dia 29 de outubro – Dia Nacional do Livro – data criada em 1810, com a transferência da Biblioteca portuguesa para o Rio de Janeiro, originando a Biblioteca Nacional do Brasil, fica o convite para você abrir uma obra literária.

Considerada pela Unesco uma das 10 maiores bibliotecas nacionais do mundo e a maior da América Latina, a Biblioteca Nacional, que reúne um acervo de cerca de 9 milhões de itens, é a antiga livraria de D. José. O local foi feito para substituir a Livraria Real, cuja origem remontava às coleções de livros de D. João I e de seu filho, consumida pelas chamas após o terremoto de Lisboa em 1755.

Nos dias atuais é muito dito que os jovens não querem mais ler. Porém, basta conversar com alguns integrantes da nova geração para perceber que o livro faz parte da vida de muitos. O formato pode até mudar do papel ao digital, mas o prazer da leitura, esse não muda. As vendas de leitores digitais e exemplares nessa plataforma cresce. Mas o livro em papel segue tendo espaço. Vamos conhecer o gosto literário de três jovens montenegrinos?

Os livros mais vendidos no Brasil
*A sutil arte de ligar o f*da-se, Mark Manson
*Mais esperto que o diabo, Napoleon Hill
*Prólogo, ato, epílogo, Fernanda Montenegro
*Escravidão, Laurentino Gomes
*O poder da autorresponsabilidade, Paulo Vieira
*O milagre do amanhã, Hal Elrod
*Seja f*da, Caio Carneiro
*Lucas Neto em “Os Aventureiros”, Lucas Neto
*A Garota do Lago, Charlie Donlea
*Do Mil ao Milhão, Thiago Nigro

foto: arquivo/pessoal Bruno Blos Reidel

Com o auxílio de livros infantis, gibis e a série Harry Potter, Bruno Blos Reidel, 22, que atua com suporte técnico, iniciou sua vida de leituras. Atualmente, ele lê livros de desenvolvimento pessoal ou histórias. Para ele, os livros são uma forma de tornar-se melhor. “Eu uso como uma válvula de escape, quando quero relaxar, quando estou cansado, e principalmente pelo conhecimento”, comenta. Entre os livros favoritos, Bruno diz ser delicado escolher entre tantos, mas tem um carinho por “Como fazer amigos e influenciar pessoas”, do autor Dale Carnegie. “Além de ter uma linguagem simples e objetiva, tem um conteúdo muito interessante e inteligente”, finaliza.

foto: arquivo/pessoal Gisela Franco

Para a estudante de psicologia Gisela Franco, 19, a literatura é sinônimo de liberdade. Desde a infância, a família incentivou a garota a ler e comprar livros infantis, principalmente levando-a em feiras do livro. “A literatura significa liberdade, tanto para transitar pelos mais diversos mundos quanto para adquirir conhecimento, o qual, na minha opinião, é o recurso mais libertador que existe”, comenta a jovem. Entre os seus preferidos, Gisela destaca o livro Laranja Mecânica, do autor Anthony Burgess. “Ele trata de temas políticos e da psique humana, sendo escrito em 1962, e mantém-se atual até os dias de hoje”, explica.

foto: arquivo/pessoal Luana Schrammel

No caso de Luana Schrammel, 20, a paixão pelos livros veio através de uma amizade. “Ela começava a rir ou chorar do nada, e eu comecei a pensar que ler poderia ser muito bom”, conta. A estudante de química considera a prática uma forma de sair da rotina, viver aventuras e rir quando não está se sentindo bem. “Ler me anima e desde que comecei, nunca mais consegui parar de ler. Abrir um livro e sentir o cheiro de uma nova aventura é uma das coisas mais maravilhosas do mundo!”, explica. São muitos livros favoritos, mas entre os mais especiais estão os exemplares da série Harry Potter e Os Instrumentos Mortais.

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