Cufa discute avanços após a abolição da escravatura

Nesse domingo, 13 de maio, é comemorado o aniversário de 130 anos da Abolição da Escravatura. E na segunda-feira, 14, a Central Única das Favelas (Cufa) em Montenegro realiza o painel “O dia depois – 130 Anos da dita abolição”, aberto ao público, na Estação da Cultura. A data, o dia seguinte, não foi escolhida aleatoriamente, mas como uma provocação. “Estamos dizendo ‘ok, foi abolida a escravatura, e agora?’ e questionando isso na nossa realidade e a situação do negro no Vale do Caí”, diz Rogério Santos, coordenador da Cufa.

O evento terá a abertura da banda “2Pontos”. Depois, o painel segue com a participação do ativista social e músico MC Pedrão, do jornalista da TV Cultura e Rádio América, Leandro Utzig, a psicóloga e presidente da Associação Floresta Montenegrina Letícia Santos, a jornalista do Jornal Ibiá Andressa Kaliberda, a acadêmica de Direito Danielle Araújo, do jornalista da agência Conecta Cássio Pereira e do professor de música e acadêmico da Uergs Lucas Braga. O evento também terá a participação do prefeito de Montenegro Carlos Eduardo Müller e do Vereador Felipe Kinn da Silva.

“Inclusive falaremos do projeto de lei do Vereador Kinn, que está com o Prefeito, e visa o estudo da história no negro nas escolas de Montenegro”, explica Rogério. A atividade conta com a participação, também, dos povos de terreiro, que abordarão as religiões de matriz africana. “Tudo no formato de uma troca de idéias e opiniões. Por exemplo, todos reconhecem que o Brasil é um país com preconceito racial, mas ninguém se reconhece racista. Nós temos que abordar e expor isso”, concluir o coordenador da Cufa.

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