Crime bárbaro terá julgamento na próxima quarta-feira

Vítima foi dopada e estrangulada em Rua Nova

Conforme denúncia do Ministério Público, entre a madrugada de 4 de dezembro de 2016 e a tarde do dia seguinte, uma segunda-feira, no trecho entre o posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a localidade de Pesqueiro, o acusado, por meio cruel, com emprego de asfixia e colocação de lacres no pescoço da vítima, matou Willian Cardoso Félix, de 23 anos, natural de Eldorado do Sul. A vítima trabalhava como gogoboy (dançarino) em uma boate da Capital.

Segundo a investigação, o réu João Vicente Werner, 52 anos, de São Pedro da Serra, utilizou recurso que impossibilitou a defesa da vítima, uma vez que a dopou com um medicamento, tipo tranquilizante ou sonífero, e depois o estrangulou. No dia seguinte, de acordo com o apurado pela polícia, o denunciado ocultou o cadáver em um matagal da localidade de Rua Nova, no interior de Montenegro.

Conforme o MP, o assassinato teria sido motivado por ciúmes, já que o réu mantinha um relacionamento com a vítima e não aceitava que ele tivesse outros casos amorosos. O crime teria ocorrido após saírem de uma boate e se dirigirem para Montenegro no carro do réu. Além da morte, o acusado ainda mutilou o corpo, cortando o órgão genital da vítima com uma navalha, que foi apreendida pela polícia na casa dele. Após ficar preso em regime fechado, desde a pandemia o acusado está em prisão domiciliar e agora será julgado na próxima quarta-feira, a partir das 8 horas da manhã, no Fórum de Montenegro.

Willian Cardoso Félix, de 23 anos, foi assassinado em 2016


Tentativa de homicídio teve condenaçãode 10 anos

Na última quarta-feira, dia 5, aconteceu o júri popular de um caso de tentativa de homicídio. O crime ocorreu no início da manhã de 27 de fevereiro do ano passado, na Rua Capitão Cruz, junto a um posto de combustíveis, no Centro de Montenegro. Conforme denúncia da Promotoria de Justiça, o denunciado Douglas Maia Enick, por motivo torpe e fútil, com recurso que dificultou a defesa da vítima, desferiu golpes de faca.

A vítima sofreu lesão grave na região do pescoço, sendo socorrida por populares e levada ao hospital. O crime teria sido motivado por um desentendimento. De acordo com o Ministério Público, o réu já era reincidente, possuindo condenações criminais transitadas em julgado. A promotora Maristela Schneider defendeu a tese de crime triplamente qualificado, que foi acolhida pelos jurados.

O júri iniciou por volta de 8h e a sentença foi proferida no início da tarde, em torno de 13 horas. O acusado foi condenado a 10 anos de prisão, em regime inicial fechado. A defesa tem cinco dias para recorrer da sentença.

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