cuidado. Mudanças de hábito ajudam a diminuir a transmissão da doença que cresce no mundo
Com a confirmação de que o coronavírus chegou ao Brasil, o medo de uma epidemia cresceu no país. A doença que inicialmente alcançou números assustadores – 2,7 mil pessoas morreram – mas restritos à China, agora se espalhou. O coronavírus já foi registrado em mais de 40 países de cinco continentes: Ásia, Oceania, África, América, Europa. Já foi confirmado pelo Ministério da Saúde e por especialistas na área que – ao que tudo indica – o Brasil registrará mais casos, não há como evitar. Os esforços das autoridades devem estar em preparar os serviços de saúde e a população deve se precaver.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) está trabalhando com especialistas para expandir o conhecimento médico sobre o novo coronavírus. Baseado em informações da OMS, o Ministério da Saúde preparou um guia de medidas básicas para evitar o contágio e a disseminação dos vírus que atacam o sistema respiratório, em especial o coronavírus.
Você sabia?
O governo estadual definiu dois grandes hospitais como referência para tratar casos graves de coronavírus no Rio Grande do Sul: o Hospital Conceição (GHC), na zona norte de Porto Alegre, e o Hospital Universitário de Canoas, junto ao Campus da Ulbra. Se houver necessidade, as duas instituições receberão pacientes transferidos de todo o Estado para internação na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
Confira:
Higienize as mãos
Lave suas mãos frequentemente com água e sabão ou com uma solução de álcool em gel.
Por quê? Esfregar as mãos ajuda a eliminar traços do vírus que podem estar presentes em lugares de uso comum.
Mantenha distância social
Mantenha pelo menos um metro de distância de pessoas que apresentam tosse ou espirros constantes.
Por quê? A tosse e o espirro propagam pequenas gotas de secreção e saliva que podem conter vírus. Com a proximidade, a chance de respirar ou ter contato essas gotículas aumenta.
Evite tocar os olhos, o nariz e a boca
Evite coçar, esfregar ou ter qualquer tipo de contato com as mucosas. Essas áreas têm contato direto com a corrente sanguínea e são mais sensíveis à presença de agentes de contaminação
Por quê? As mãos estão em contato constante com superfícies que podem ser vetores de transmissão de vírus e bactérias. Mantê-las longe das mucosas diminui a chance de ficar doente.
Pratique higiene respiratória
Tenha boas práticas de higiene respiratória. Isso significa cobrir a boca e o nariz com o braço curvado ou com um lenço de tecido ou papel ao tossir e espirrar. Descarte ou higienize o material usado imediatamente.
Por quê? Gotículas de saliva e secreção são vetores do Covid-19. Evitar que outras pessoas entrem em contato com saliva contaminada evita não apenas o coronavírus, mas uma série de doenças respiratórias.
Uso de máscaras
Pessoas saudáveis, sem sintomas como febre, tosse ou espirros não precisam usar máscaras
Por quê? Apenas profissionais de saúde e pessoas que apresentem sintomas parecidos com os do novo coronavírus precisam usar máscaras. A função das máscaras é conter a propagação do vírus em quem já está infectado. A OMS recomenda o uso racional das máscaras.
Em caso de febre ou dificuldade respiratória, busque ajuda médica
Não saia de casa se estiver com febre. Se os sintomas persistirem e caso haja dificuldade respiratória, busque atenção especializada imediatamente.
Por quê? Apesar de serem sintomas comuns, uma ação rápida pode evitar problemas mais sérios e o desenvolvimento de sintomas mais graves de infecções respiratórias.
Fique bem informado e siga os procedimentos do Ministério da Saúde
Por quê? Autoridades nacionais e locais têm a informação mais atualizada sobre a situação de saúde na sua área. Tomar atitudes preventivamente ajuda o sistema de saúde a distribuir e compreender de maneira ágil a disseminação de qualquer doença.