Brochier encerrou quarta-feira, dia 19, a Semana da Educação Fiscal com a realização do 3º Seminário de Educação Fiscal, reunindo professores, autoridades e convidados de outros municípios. Ao longo dos sete dias desta atividade criada através de decreto municipal, uma séria de atividades abordando o tema foi realizada.
Por exemplo, a Escola Municipal Leonar Ricardo Bauer, que no último sábado, dia 15, teve o Dia da Família na Escola, com os alunos realizando apresentações musicais. Já na manhã do dia 17, eles estiveram distribuindo folders no Centro de Brochier.
No Seminário realizado na Câmara de Vereadores quarta-feira um destaque foi a Creche Sapatinho de Cristal com seu jogo interativo. A diretora, Lilian da Silva, explica que a Educação Fiscal está sob o guarda-chuva do “Projeto Brincar, Meu Jeito de Existir”. No primeiro semestre o tema transversal alcançou as famílias em forma de informações; e no segundo os alunos da Escola de Educação Infantil tiveram contato com o tema através de atividades lúdicas. “Brincando a criança foi levando essas informações pra casa”, destaca.
A vice-diretora, Viviane Nonnemacher, recorda da criação dos jogos “Túnel Iluminado: trabalhando o sistema monetário”; “Tapete Sensorial: notinhas fiscais e Sistema Monetário”; “Cama de Gato: identificando notinhas fiscais e o dinheirinho”; “Jogo da Memória do Executivo e do Legislativo” e o sucesso da “Trilha da Educação Fiscal”.
“Eles estão brincando e se divertindo, não tem como não compreenderem estes conceitos”, enfatiza a diretora. A ideia é salientar ações cotidianas, desde o atendimento pediátrico até praçinha, fazendo entender que isso é benefício pelos impostos pagos.
Fiscalizar também é ação do cidadão
Entre os palestrantes do Seminário de 2023 estava a técnica tributária da Receita Estadual Tamara Dentee, que justamente abordou o desenvolvimento de projetos. Ao Ibiá, salientou que o orçamento de um município é formado unicamente pelos impostos pagos por todos; sendo através dele que são providas as necessidades desta mesma comunidade.
“A Educação Fiscal lida com a função social dos impostos”, salienta. Neste sistema, é importante que o cidadão faça sua parte, que é exigir a emissão de nota fiscal (com ou sem colocação do número do CPF), até porque o imposto embutido ele paga de qualquer forma. Tamara defende que o tema seja transversal nas escolas, que é o espaço de formação dos cidadãos. “Não é apenas a questão de pagar o tributo! A responsabilidade vai muito além! Tem a questão social de fiscalizar para onde vai esse dinheiro”, enfatiza.
A técnica defendeu também que o cidadão prefira consumir bens e serviços de sua cidade. “Quando vou à cidade vizinha comprar, o dinheiro que estou pagando no imposto volta para aquela cidade”, explica. Desta forma, comprar em Brochier representa que parte do ICMS volta para ser investido nas pessoas.