Como uma alimentação adequada pode nos ajudar no combate à Covid e outras doenças

Manter uma alimentação saudável é essencial para ajudar o nosso corpo a ter imunidade. É dar força ao nosso organismo na defesa contra invasores como vírus, bactérias e fungos que podem vir a causar doenças. Por isso, comer bem se tornou prática que, ao lado do uso de máscara, da correta higienização e do distanciamento social, nos auxilia no combate ao novo coronavírus.

“Aquelas pessoas que, antes da pandemia, já vinham tendo uma alimentação saudável, estiveram mais preparadas para combater o vírus. O corpo estava mais saudável para caso acontecesse de contrair e conseguiu lutar de alguma maneira”, explica a nutricionista e Mestre em Saúde e Desenvolvimento Humano, Denise Garateguy. E nunca é tarde para mudar de hábitos e garantir esse reforço. A convite do Jornal Ibiá, a especialista trouxe dicas de alimentos que auxiliam a reforçar a imunidade. Clique e confira!

Estou tendo uma alimentação adequada?
Segundo a nutricionista Denise Garateguy, uma alimentação equilibrada requer alimentos de todos os grupos alimentares. Não é comer apenas um tipo de alimento por ele ser considerado saudável; e tendo cuidado com dietas muito restritivas. A dica é o equilíbrio. “(Alimentação equilibrada) é ter uma alimentação variada, colorida. Quanto mais cores nós tivermos nos nossos pratos, mais vitaminas e minerais nós vamos estar oferecendo para o nosso organismo”, orienta a especialista. “E tendo uma hidratação adequada, também. Beber água é muito importante.”

Denise Garateguy, nutricionista e Mestre em Saúde e Desenvolvimento Humano. FOTO: ARQUIVO PESSOAL

Denise traz que, ao contrário dos alimentados citados, existem os que têm efeito contrário e que acabam diminuindo a imunidade do nosso corpo. São velhos conhecidos: os que são industrializados, refinados e embutidos. “São alimentos que a gente chama de inflamatórios. Eles vão deixar o nosso corpo mais inflamado e não funcionando na sua melhor performance”, explica. Mas a nutricionista pondera que eles não precisam ser descartados por completo da alimentação, desde que o consumo se dê com equilíbrio. “Se não há alguma patologia associada, eu posso ter todos os grupos alimentares na minha alimentação e, inclusive, aquilo que a gente muitas vezes julga como não saudável”, reforça.

É ter aquele famoso “Dia do Lixo” para se empanturrar de doçuras e gorduras uma vez por semana? Também não! “Uma alimentação saudável significa abrir exceções, mas não viver de exceções”, aponta a especialista. “Eu não gosto dessa estratégia de Dia do Lixo porque eu posso, durante o meu dia, em que eu me alimentei de forma saudável e equilibrada e estou com muita vontade de comer um brigadeiro, abrir uma exceção para a hora do meu cafezinho. Isso, desde que, depois desse horário, eu retorne para a minha alimentação adequada. Fazer tudo ‘errado’ por um dia inteiro não é a melhor estratégia, até porque a gente vai precisar de um dia inteiro, depois, para o nosso fígado fazer a detoxização de tudo isso.”

Comer bem, a nutricionista orienta, também é saber escutar o próprio corpo e os sinais de fome e de saciedade. “Então, dar alimento pro meu corpo quando ele está pedindo e não esperar a fome crescer tanto a ponto de eu não conseguir mais fazer boas escolhas e comer tudo o que eu enxergar pela frente”, sublinha. “É também saber parar na hora em que meu corpo está saciado”.

Comendo por ansiedade?

Foto: Freepik

Tempo de pandemia também é tempo de muita ansiedade. E o caminho de muita gente para lidar com isso, inegavelmente, é comendo. Segundo a nutricionista Denise Garateguy, muitas vezes, essa é a chamada “fome emocional”, que é diferente da “fome fisiológica”. “A primeira coisa que a gente precisa pensar é se é uma fome de comida mesmo ou se o que eu to sentindo não é a fome de um carinho, de um abraço, de eu ver uma pessoa que eu não vejo há muito tempo”, comenta.

Buscar entender e lidar com o sentimento que está acarretando nessa ansiedade é imprescindível. Mas a especialista aponta que é válido, sim, se permitir. “Tudo bem, a gente comer de forma emocional de vez em quando. Faz parte do nosso funcionamento. Eu vou prestar atenção se é uma fome de comida mesmo. E se não é e ainda assim eu estou precisando de algo que me dê conforto, eu vou dar conforto pro meu corpo, sim, usando aquele premissa de dar o que ele está pedindo e, em seguida, retomar ao cuidado habitual.” Equilíbrio sempre!

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