Comitê de Crise de Montenegro solicita mudança em protocolo de restaurantes

Protocolo. Regra atual proíbe que clientes se sirvam no buffet

O gabinete de crise criado em Montenegro, com representantes do poder público e da sociedade para enfrentar a pandemia do novo coronavírus, encaminhou uma correspondência ao governador Eduardo Leite e a outras lideranças estaduais pedindo mudanças nos protocolos que regulamentam o trabalho dos restaurantes. Segundo a Administração Municipal, o objetivo é conter os prejuízos do setor e, ao mesmo tempo, diminuir as aglomerações que as regras em vigor acabam provocando.

Nas regras atuais, para funcionar, os estabelecimentos devem impedir o contato dos clientes com os alimentos junto ao buffet. Enquanto as pessoas ficam à espera, um funcionário do local prepara o prato. De acordo com a Prefeitura, como resultado do modelo de negócio, há mais gente dentro do mesmo ambiente e por períodos maiores.

Segundo o coordenador do gabinete de crise, Fabrício Coitinho, com a garantia de que todos os clientes usem máscaras, não há razão para impedir que eles próprios se sirvam. Além disso, ressalta, o número de funcionários nos restaurantes também está menor por conta das restrições e até mesmo das dificuldades dessas empresas, que se viram obrigadas a reduzir as equipes.

Um levantamento realizado pela Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Turismo de Montenegro identificou que a situação dos restaurantes é preocupante. “Em torno de 40% dos estabelecimentos da cidade serão obrigados a fechar em um mês se tiverem de continuar operando neste sistema de proibição do autosserviço”, avalia Coitinho.

Gabinete de crise propõe as seguintes regras:
– 50% dos trabalhadores atuando
– 25% da lotação descrita no PPCI
– Placa indicando a capacidade de pessoas
– Distanciamento entre mesas de 2 metros (no mínimo)
– Ocupação máxima de 4 pessoas por mesa
– Uso obrigatório e correto de máscara cobrindo nariz e boca
– Distanciamento interpessoal mínimo de 1m entre postos de trabalho
– Higienização das mãos nos banheiros e álcool em gel nos banheiros, porta de entrada e no local de retirada das luvas
– Utilização obrigatória de luvas descartáveis antes de iniciar o autosserviço
– Ventilação cruzada, manutenção de portas e janelas abertas e/ou sistemas de renovação de ar
– Protetor salivar funcionando
– Respeito ao distanciamento durante o autosserviço

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