Combate às drogas: bebidas alcoólicas são grande problema

Na próxima terça-feira, 21, é celebrado o Dia Internacional de Combate às Drogas. A data, instituída pelas Nações Unidas em 1987, tem intuito de conscientizar a população sobre o problema mundial do consumo destas substâncias e diversas consequências do uso. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a dependência em drogas lícitas ou ilícitas uma doença. O uso indevido de substâncias como álcool, cigarro, cocaína e crack é um problema de saúde pública de ordem internacional, que preocupa nações do mundo inteiro, pois afeta valores culturais, sociais, econômicos e políticos não apenas dos usuários.

José de Jesus Cirne da Silva, membro da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (ABEAD)

José de Jesus Cirne da Silva, membro da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (ABEAD) percorre escolas, empresas e outros segmentos comunitários dialogando sobre o tema. Ele destaca que é muito mais do que conscientizar as pessoas. É preciso escutar, alertar, informar, interagir e refletir sobre os vários impactos do álcool e demais drogas. “Além de figurar como porta de entrada para o uso de outras drogas, o álcool também prejudica o desenvolvimento psicológico, físico e social do adolescente. Sozinho, já é bastante impactante”, pontua.

Fortalecimento de vínculos familiares é crucial para a prevenção
É na adolescência, segundo a OMS, que são lançadas as bases de uma boa saúde, portanto, deve-se haver um olhar específico para as suas particularidades. Por isso, estar atento aos adolescentes é uma grande ferramenta de prevenir a entrada no mundo do álcool e outras drogas. Os padrões de uso na adolescência são importantes indicadores de como será o comportamento desta utilização na vida adulta e os transtornos associados.

A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2019 apurou que 34,6% dos escolares de 13 a 17 anos haviam tomado a primeira dose de bebida alcoólica com menos de 14 anos. Isso ressalta que a família tem papel fundamental na iniciação precoce do consumo de álcool, o que pode evitar a entrada na vida das drogas ilícitas. Mas é preciso estar atento: do mesmo modo que a família pode ser prevenção, pode ser potencializadora no uso, já que, muitas vezes, o primeiro contato de um jovem com bebidas alcoólicas ocorre na presença dos pais.

Muitas vezes, as crianças imitam o que vêem os adultos fazer. Cirne explica que a aprendizagem por modelagem se baseia em um “espelho” no qual a criança observa aquelas atitudes que deve adotar. “Basicamente, consiste em ensinar através do próprio comportamento. Por isso, beber na frente das crianças, especialmente, beber muito, ficar intoxicado, pode transmitir mensagens bastante equivocadas para os pequenos, além de reforçar um comportamento que pode ser imitado num futuro breve”, assinala.
Sendo assim, prevenir está diretamente ligado à empoderar os jovens a enfrentarem os percalços da vida sem terem que recorrer à droga, uma vez que esta não resolve os problemas vivenciados, apenas, mascara brevemente, a situação que pode retornar com ainda maior intensidade. Para ele, a iniciação cada vez mais precoce dos adolescentes no consumo de bebidas alcoólicas pede atenção especial do Poder Público, para que sejam implementadas, com urgência, políticas públicas de prevenção, bem como estabelecidos limites claros para a publicidade de cerveja no País.

Cirne salienta que estudos e pesquisas demonstram que muitos jovens experimentam drogas ao final da infância e início da adolescência, em especial o álcool, tabaco e a maconha. “Quanto menor a percepção de risco, maior é o consumo”, diz. O consumo de álcool e outras drogas é multifatorial, ou seja, não existe uma única causa que explique os motivos que levam à ingestão. Estudos apontam como fatores de risco o contexto familiar desestruturado, influência dos pares, o fácil acesso à substância, influência da mídia, obtenção de prazer ou associação à diversão, entre outros.

Ele destaca que o adolescente está em formação de personalidade, é naturalmente impulsivo, valoriza os grupos de amigos e tem certo afastamento da família. Assim, é bastante suscetível ao álcool e demais drogas, tendo dificuldade em enxergar o consumo como problemático. Por isso, como forma de prevenção, o fortalecimento de vínculos familiares é fundamental para que os adolescentes se sintam protegidos, respeitados e aceitos. “Saber que os pais se importam com seus problemas ou o que fazem no tempo livre tem sido considerado um importante fator de proteção contra comportamentos de risco para a saúde dos adolescentes”, argumenta.

Mas, afinal, por que as pessoas usam drogas? A resposta é complexa e, segundo Cirne, é preciso levar em consideração três aspectos: a substância, a pessoa e o meio em que ela vive. “O que essa droga está tentando anestesiar? Muitas vezes o sujeito tem um sofrimento psíquico e busca a droga para fugir do desprazer”, aponta. Sendo assim, o uso de drogas pode ser uma tentativa de amenizar sentimentos de solidão, inadequação, baixa auto-estima ou falta de confiança. Por isso, mais uma forma de prevenção é “ensinar aos jovens que a fórmula de felicidade a qualquer preço imposta pela sociedade não é a melhor maneira de se viver”, conforme Cirne. Alguns dos motivos pelos quais os jovens utilizam alguma droga são afetividade e humor, curiosidade e busca pelo prazer, fuga de problemas, criar coragem para determinada conduta e transtornos mentais.

Foto: freepik

“A fuga da realidade resultou no uso de coisas mais fortes”
“Eu tive que reaprender a viver”. Esta é a realidade do montenegrino Claudio Santos da Silva, 48, que teve uma história e tanto de dependência do álcool e drogas. Há 23 anos longe de todos os vícios, Claudio se sente seguro em compartilhar sua história de vida divulgando seu nome, mas com um intuito grandioso: alertar principalmente as famílias quanto à oferta de bebidas alcoólicas para crianças e adolescentes. “Os pais não podem incentivar os filhos a beber. Não culpo meu pai, ele não tinha recomendações, mas ninguém sabe quem tem predisposição ao alcoolismo. Não tem como saber se uma criança vai ter problemas com o álcool ou não. A liberação dentro de casa é um grande problema”, assinala.

O montenegrino Claudio Santos da Silva é ex dependente químico e alcoolista

Foi com apenas sete anos de idade que Claudio passou a beber até mesmo destilados. Morador do interior na época, Claudio relembra que era comum que as crianças tomassem “golinhos” dentro de casa, com os próprios familiares. Com 13 anos de idade, o menino já bebia em excesso. Foi com apenas 16 anos, ainda na adolescência, que Claudio percebeu que tinha problemas com o álcool. “Uma criança não tem formação psicológica e neurológica de maneira alguma para consumir álcool. Eu já sabia que eu não conseguia parar”. O ex dependente conta que teve diversos problemas em sociedade por causa do álcool, principalmente envolvendo agressividade em brigas no futebol, por exemplo.

Muito preocupado com a prevenção, Claudio destaca os riscos do contato desde cedo dos filhos com bebidas alcoólicas. “Os pais ainda não entenderam que crianças não podem buscar cigarros no mercadinho, não podem tomar a espuminha da cerveja, não podem comprar destilados de fácil acesso. Isso é a maior fria que tu pode fazer para um filho hoje. O familiar não entende que, depois, pode ser sem volta. Tem pais que batalham quase uma vida pelo filho e não conseguem recuperar”, ressalta.

Para Claudio, a bebida foi porta de entrada para o experimento de outras drogas, com 20 anos de idade. “O alcoolizado experimenta de tudo, não tem limites”, ressalta. “Eu já consumia álcool há 10 anos, então já não era mais o suficiente. A fuga da realidade resultou no uso de coisas mais fortes”, relembra. Ele conta que a partir daí sua vida mudou, assim como os ambientes que frequentava e amizades. Por cinco anos Claudio foi dependente de bebidas alcoólicas e drogas. Seu primeiro contato com drogas foi por intermédio de um amigo da época, muito conceituado, que disse a ele que utilizava cocaína “esporadicamente”. “Eu experimentei e pela primeira vez parecia que tinha acabado meus problemas, mas com o passar dos anos tu vê que é tudo ilusório”, pontua.

“Chega a um ponto que a droga que te usa”
Claudio recorda que durante o primeiro ano, fazia o uso de cocaína de 15 e 15 dias, o que o levou a acreditar que não existia vício. “Do segundo ano em diante, o uso aumenta tanto que chega ao ponto que a droga que te usa e tu não consegue mais passar dois ou três dias sem. No último ano foi derradeiro. Eu usava álcool todos os dias com cocaína, estava no fundo do poço. Eu não vivia outra coisa que não fosse isso”, detalha. “Dá um pico muito alto de euforia quando tu usa. No outro dia, tu vê que só fez coisa errada, então a depressão é muito forte, aí tu tem que estabilizar teu humor e tu não consegue, por isso, usa um pouco mais de tudo. Eu ficava em uma rotina de uso, euforia e depressão, constantemente”, relata.

Foi quando teve uma convulsão que o medo de morrer com o vício lhe fez entender que precisava de ajuda. Com muito apoio dos familiares e esposa, buscou os serviços do Retiro Comunitário Reabilitação Ocupacional, o Recreo, de Montenegro. “Nem todo mundo chega ao auxílio e nem todo mundo que chega entende a recuperação. As pessoas que se diziam amigos ofereciam o álcool e a droga para eu voltar”, relembra. “Quando tu para de usar é que tu vê toda a degradação de corpo, mente e espírito, que é fora do normal”, destaca. Claudio conta que a parte mais difícil do tratamento é se entender, se aceitar e, principalmente, conviver com este mundo de drogas disponíveis e saber que não pode fazer o uso. “É uma guerra psicológica. Tu passa por muitas dificuldades até tu te encontrar e aceitar que não pode usar novamente. Quando a pessoa esconde ou não admite que é dependente químico, a tendência é que ela volte a usar, por isso eu admito que era. Eu me isolei da sociedade para me encontrar”, afirma.

Claudio relembra que não chegou a experimentar crack porque deu tempo de parar. Ele esteve em tratamento com o Recreo por nove meses, e, em seguida, realizou estágio no local e lá trabalhou com dependentes por cerca de 15 anos com a criação de projetos na área. Até os dias atuais, ele pontua que passa por crises de abstinência, assim como durante o tratamento, mas o ponto principal foi nunca ter recaído, com muito esforço. Hoje, há 23 anos limpo, aboliu qualquer droga lícita ou ilícita de sua vida. Seus dois filhos, de 26 e 14 anos, nunca experimentaram bebida, segundo ele. Ele relembra da importância de retomar a vida pós-dependência. Atualmente estudante de logística, Claudio atua em palestras contando abertamente sua história, a fim de manter cada vez mais pessoas longe destes vícios.

Recreo com foco na recuperação de pessoas
Otávio Luiz dos Santos Furtado também é um dos ex-dependentes que se tratou no Retiro Comunitário Reabilitação Ocupacional, o Recreo, e agora é presidente e diretor de tratamento do local. Ex-usuário de álcool e cocaína, Otávio também tem sua história de superação e lembra da trajetória de Claudio. “Ele é muito bom. Entendeu o que o programa propõe, que é mostrar a vida de outra maneira, de outra dimensão, longe dos vícios”, salienta.

O Recreo fica na rua Capitão Porfírio, número 1575, no Centro. Foto: DIVULGAÇÃO

O Retiro foi criado em 1989 por um grupo de usuários de drogas movidos pela vontade de superar seus vícios. Inicialmente, era um local de autoajuda com o propósito de trocar experiências, foi assim que surgiu a primeira Comunidade Terapêutica do Rio Grande do Sul, como é conhecida hoje. O local é totalmente gerido por ex-dependentes e possui diversas propostas de tratamento dentro de uma rotina pré-organizada, estando sempre aberto a novas propostas, com seguidos debates com os usuários.

O plano terapêutico inclui o processo de desintoxicação física – desde que não necessite de suporte hospitalar – e também psicológica. Ambas ocorrem durante o processo de internação. Neste período, os tratamentos têm grande relação com restabelecimento de rotina saudável com alimentação, sono e atividades regulares. Assim, o conhecimento acerca da doença e das características pessoais possibilitam o auto-cuidado e socialização.

O atendimento ocorre por indicação, ou busca das próprias pessoas que precisam de ajuda, e funciona como um programa de recuperação de dependentes. Segundo Otávio, é um local de enfrentamento às drogas, com pilares na dissertação sobre a compulsão com ao álcool e outras drogas. Há também o encaminhamento do Centro de Atenção Psicossocial, o CAPS, para o Recreo, com intervenções específicas. O Recreo atualmente atende pacientes até mesmo de fora do município, dentre eles, homens, mulheres, adolescentes e pessoas em situação de rua. Neste ano, completou 33 anos de atividade ininterrupta, considerado um pioneiro na área. Quem precisar, pode entrar em contato através do número (51) 3632-2275, ou se dirigir até a sede, na rua Capitão Porfírio, 1575.

Importância do CAPS no tratamento de dependentes
Em Montenegro, o CAPS fornece serviços de saúde abertamente e de maneira gratuita e comunitária voltados aos atendimentos de pessoas com sofrimento psíquico ou mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas, que se encontram em situações de crise ou em processos de reabilitação psicossocial. Na sede, localizada na rua Bruno de Andrade, 1847, a equipe emprega diferentes intervenções e estratégias de acolhimento, com profissionais da área de enfermagem, psicologia, psiquiatria, assistência social, terapia ocupacional, educação física e artesanato. Nibiana Quevedo Müller é enfermeira do CAPS há 12 anos e explica que o atendimento consiste em um trabalho realizado por equipe multiprofissional, com a integração dos mesmos nas definições do plano terapêutico dos usuários. Muitas vezes, estes são casos complexos, que demandam um olhar de várias áreas do conhecimento.

O CAPS está localizado na rua Bruno de Andrade, no bairro Timbaúva

Vale lembrar que, mesmo atuando com pessoas que já são dependentes químicas, há um trabalho de prevenção. Jaqueline Porto, psicóloga há 14 anos no CAPS, explica que se trata de ações para minimizar o risco e evitar mais danos aos pacientes, assim como reduzir a quantidade do uso de drogas ou álcool. Não se trata necessariamente de fazer com que os usuários larguem seu vício de vez, ficando em abstinência, mas sim, que entendam que podem viver sem o vício, primeiro reduzindo este consumo. Por isso, a equipe busca fazer com que cada paciente conheça suas potencialidades dentro do seu processo interno, para que, assim, saiba que pode viver feliz e desenvolvendo atividades que lhe dão prazer.

Segundo Jaqueline, o serviço é buscado não só pelos usuários, mas por familiares, por isso, há um trabalho de acolhimento e ambos. Assim, são desenvolvidas, em conjunto, estratégias para tratamento. Dentro das ações estão os grupos de apoios a alcoolistas, dependentes químicos e, com a área de assistência social, o grupo familiar. Quando a família busca pelo serviço, pode ocorrer de o usuário não estar habituado com a ideia do tratamento, por isso, Nibiana explica que o diálogo com os familiares é fundamental. “Orientamos a família que dialogue com o usuário e tentamos trazê-lo para o CAPS a fim de também poder acessá-lo”, diz.

Jaqueline pontua que o maior desafio é manter o paciente vinculado ao tratamento. “Nosso intuito é acompanhar o usuário na busca pela qualidade de vida, orientando e dando suporte”. As profissionais ainda destacam que muitos pacientes têm períodos de recaída e nem sempre conseguem ir até o atendimento, por isso, ocorre a busca ativa e visitas para tentar retomar as intervenções com o paciente. Quem precisar, pode se dirigir até a sede ou entrar em contato pelo número (51) 3632-5317.

Facilidade de acesso do álcool é fator agravante
A existência de inúmeros pontos de vendas de bebidas alcoólicas e a falta de controle desses locais, além da publicidade que reforça a atitude de beber, são agravantes. Resultados da quarta edição do PeNSE, mostra que o modo mais frequente de como escolares de 13 a 17 anos conseguiram bebida foi em uma festa (29,2%), seguido pela compra no mercado, que foi de 26,8%; com amigos (17,7%) e em casa, com alguém da família (11,3%). 5,8% conseguiram de outro modo; 4,5% pediram para alguém comprar; 2,6% pegaram escondidos em casa e 1,4% comprou de um vendedor de rua.

Montenegro tem Conselho Antidrogas
Sob presidência de Rogério dos Santos, o Conselho Municipal Antidrogas, o COMAD, está sendo reestruturado após um tempo difícil durante o isolamento social, com atividades quase que completamente realizadas de maneira on-line. Rogério diz que membros ainda estão sendo articulados para o Conselho. O COMAD é deliberativo e atua diretamente com a rede de atendimento e enfrentamento.

Segundo Rogério, a ideia é atuar com os órgãos de segurança, que realizam a parte de repressão e investigação; da saúde, que é fundamental para o tratamento; da educação e prevenção que é geral, em todos os ambientes como escolas e empresas e na parte social, com rodas de conversas, por exemplo e, ainda, com a área social de atendimentos e ações em associações de bairros. “A finalidade é formular e executar políticas de prevenção ao uso indevido de drogas e recuperação de dependentes químicos, sendo não apenas ilícitas, já que hoje temos grande preocupação com as drogas lícitas muito utilizadas por menores”, acrescenta.

Rogério destaca grande importância do CAPS no processo de encaminhamento de atendimentos, assim como a área da educação, com grandes ações dentro das escolas quanto à prevenção. Ainda, cita o Proerd, da Brigada Militar, que está sempre frisando a importância do “Não às Drogas” e o pessoal do movimento Hip Hop, que também trata da prevenção em suas ações.

Quais as consequências do uso de drogas?
A droga degrada a juventude, podendo causar adoecimento, mortes, destruição de famílias e impulsionamento da criminalidade. “O álcool e outras drogas causam mudanças na percepção e na forma de agir de uma pessoa. Essas variações dependem do tipo de substância consumida, da quantidade utilizada, das características pessoais de quem as ingere e até mesmo das expectativas que se têm sobre os seus efeitos”, relaciona José de Jesus Cirne da Silva, membro da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (ABEAD). Isso porque as drogas agem sobre o sistema nervoso central.

O uso, abuso e a dependência de bebidas alcoólicas podem impactar na vida profissional e nas relações de trabalho, com atrasos frequentes, faltas ao serviço, acidentes de trajeto ou de trabalho, envolvimento em condutas violentas, aposentadoria precoce, internações para tratamento da dependência, desemprego e morte, entre outros. Ainda, pode-se destacar doenças e prejuízos como violência interpessoal, câncer de esôfago e de laringe, pancreatite, cirrose, síndrome alcoólica fetal, transtornos, problemas gastrointestinais, cardíacos, neurológicos e musculares, violência familiar, social e doméstica entre outros.

Outra droga que merece considerações é a maconha. Cirne destaca que o uso precoce da substância na adolescência e início da vida adulta pode impactar o pensamento, a atenção e a memória, bem como o desempenho escolar, causar apatia e capacidade reduzida de concentração, aumentar o risco de desencadear ou agravar quadros psiquiátricos, etc.

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