Libertadores. Colorado duela com rival bem conhecido nas oitavas de final
Assim como em 2006, quando conquistou a Libertadores da América pela primeira vez em sua história, o Inter disputa o jogo de ida das oitavas de final em Montevidéu, no estádio Parque Central. Nesta quarta-feira, às 19h15min, o time colorado enfrenta o Nacional, no Uruguai, no “primeiro tempo” do duelo que vale uma vaga nas quartas de final da competição. Invicto na fase de grupos, a equipe gaúcha terá pela frente o melhor segundo colocado da etapa anterior.
O adversário desta noite é bem conhecido pelos colorados. Quando levantou a taça da Libertadores pela primeira vez (2006), o Inter enfrentou o Nacional quatro vezes. Na fase de grupos, vitória por 3 a 0 no Beira-Rio e empate sem gols fora de casa. Os dois times voltaram a se cruzar nas oitavas de final. No Uruguai, vitória colorada por 2 a 1. Em Porto Alegre, o empate em 0 a 0 garantiu o Inter na fase seguinte.
Na Libertadores do ano seguinte, os dois clubes estavam novamente no mesmo grupo, e os uruguaios levaram a melhor. Jogando em casa, o Nacional superou o time gaúcho por 3 a 1. No Beira-Rio, o Inter venceu por 1 a 0 e igualou o “Bolso” na pontuação, mas acabou eliminado pelo saldo de gols.
Os outros embates entre Inter e Nacional pela competição aconteceram em 1980, quando os uruguaios se sagraram bicampeões da Libertadores (são três títulos ao todo). No jogo de ida, em Porto Alegre, empate sem gols. Na volta, o Nacional venceu por 1 a 0 e festejou o título.
Para a partida desta quarta-feira, o Inter terá o apoio da torcida colorada, que deve comparecer em grande número no Parque Central. O acanhado estádio deve estar lotado esta noite. Ainda sem o capitão Rodrigo Dourado, lesionado, o técnico Odair Hellmann deve repetir a escalação que eliminou o Palmeiras da Copa do Brasil na última semana, com D’Alessandro entre os titulares. O argentino tem sido opção no banco de reservas na maioria dos compromissos da equipe longe do Beira-Rio.
Como o Nacional costuma deixar a bola para o adversário e apostar nos contra-ataques, o treinador colorado acredita que D’Alessandro será fundamental para voltar com um bom resultado para Porto Alegre. Além do ídolo argentino, outro trunfo do Inter para este confronto é Nico López, que foi formado no Nacional e estará “em casa” hoje à noite. Sem marcar desde o início de abril, o atacante uruguaio é uma das apostas de Odair para furar o bloqueio do time da casa. Em seis jogos na Libertadores deste ano, o Nacional sofreu apenas dois gols.
O Inter deve entrar em campo no Parque Central com Marcelo Lomba; Bruno, Rodrigo Moledo, Victor Cuesta e Uendel; Rodrigo Lindoso, Edenílson, Patrick e D’Alessandro; Nico López e Paolo Guerrero.
A principal esperança dos uruguaios para avançar às quartas de final se chama Gonzalo Bergessio. O experiente atacante de 35 anos já marcou três gols na competição e é a referência técnica da equipe comandada por Álvaro Gutiérrez. O provável time do Bolso para o jogo de hoje tem Luis Mejía (Rochet); Cotugno, Corujo, Felipe Carvalho e Matías Viña; Rafael García e Gabriel Neves; Zunino, Gonzalo Castro e Kevin Ramírez; Bergessio.