Você no AzuL. Iniciativa terminaria em 22 de agosto, mas foi prorrogada
A Caixa Econômica Federal anunciou a prorrogação da campanha “Você no Azul” até o final do ano. Lançada em junho, a iniciativa buscava viabilizar o pagamento de dívidas comerciais em atraso há mais de um ano, com um atrativo desconto que podia ir dos 40 aos 90%. Focava em pessoas físicas e jurídicas, com débitos como empréstimo de capital de giro ou do cheque especial em aberto. Acabou atraindo muito gente e, então, ganhou prazo extra.
“Está superando as expectativas aqui na agência. É muito positivo o impacto”, destaca o gerente da unidade de Montenegro, Tito Livio Fauth Filho.
Por aqui, desde junho, foram R$ 528 mil em dívidas quitadas desde junho. Desse montante, o desconto médio concedido foi de 70%, com total perdão de juros. “Depende da situação. Alguns tiveram mais desconto, outros menos”, salienta.
Fauth relata que, dentre os contratos compreendidos pelo atendimento da campanha, há dívidas grandes. Algumas até com mais de cinco anos, período em que, apesar de haver a prescrição da restrição do nome do devedor, o débito segue em aberto no banco. “E mesmo que já tenha processo judicial em andamento, o cliente pode nos procurar que a Caixa cancela o processo e negocia”, adiciona o gerente.
A dica é ir atrás para saber se há dívida em aberto e confirmar se ela pode acabar sendo beneficiada pelo “Você no Azul”. E não é preciso nem ir até a agência. Toda a operação pode ser feita pelos sites: “caixa.gov.br/vocenoazul” e “negociardividas.caixa.gov.br”; ou pelo telefone 0800 726 8068, na opção “8”. Até mesmo o boleto para pagamento pode ser enviado direto para o e-mail da pessoa.
E caso o cliente opte pelo atendimento direto na agência, ele pode buscar qualquer unidade do país, não sendo preciso ir, necessariamente, onde contraiu a dívida.
Dos 1.720 contratos passíveis de negociação na agência local, quase 15% já foram quitados
Outras opções
A Caixa possui ainda outras alternativas de negociação. No crédito comercial é possível unificar os contratos em atraso e parcelar em até 96 meses, realizar uma pausa no pagamento de até uma prestação vencida ou a vencer; ou ainda efetuar a repactuação de dívida, com possibilidade de aumento do prazo. Para contratos habitacionais, os clientes podem pagar uma entrada e incorporar as demais parcelas em atraso, realizar acordo com um pagamento inicial ou utilizar o saldo do FGTS para reduzir em até 80% o valor de 12 prestações, inclusive até três prestações atrasadas. As condições variam de acordo com as características do contrato e tipo de operação.