Colégio Polivalente volta a receber a comunidade nos finais de semana

É com uma tarde cheia de atividades que, a partir deste domingo, 31, o Colégio Estadual Dr. Paulo Ribeiro Campos, o Polivalente, volta a integrar o programa Escola Aberta. Assim, em todos os sábados e domingos, a instituição de ensino estará recebendo a comunidade que, gratuitamente, pode participar de oficinas e diferentes atividades na estrutura do educandário.

Até meados de 2014, o “Poli” tinha o Escola Aberta que era gerido pelo Ministério da Educação e que foi extinto. Agora, o Colégio se junta às escolas montenegrinas Dr. Jorge Guilherme Moojen, José Garibaldi e Ivo Bühler, passando a integrar o programa gerenciado pelo governo estadual: o “Escola Aberta para a Cidadania”.

“O programa, em si, é muito bom para a comunidade passar a ser mais parte da escola”, avalia o diretor do Polivalente, Luis Carlos Hummes. “Aquele jovem que não tem muito o que fazer no final de semana passa a ter na escola um ponto de encontro, onde ele pode fazer oficinas e até complementar o estudo dele.”

E para abrir o retorno do Escola Aberta com chave de ouro, a escola buscou parcerias para tornar este primeiro domingo ainda mais atrativo ao projeto. Desde as 15h, ela recebe os visitantes com estandes da Barber Shop – Espaço do Homem Moderno; da Dobra, com demonstração de produtos; da Ervateira Lago Verde, com distribuição de erva-mate; e com um posto de troca da EcoPila, a moeda ecológica da ACI Montenegro/Pareci Novo. Através de uma parceria com a Academia Pró Vida, ainda, uma mostra de dança foi realizada.

Grupo de coordenação, monitoria e oficineiros será responsável por conduzir o projeto no “Poli”

Nesta tarde, alunos, ex-alunos, pai e vizinhos da instituição têm prestigiado as atrações e conhecido mais sobre as oficinas que serão oferecidas nos demais finais de semana. Haverá recreação, com joguinhos, desenhos, pintura e hora do conto para os pequenos; futebol, vôlei e pebolim para quem quiser jogar; a banda marcial do colégio, com os primeiros contatos com os instrumentos musicais; e – talvez uma das ofertas mais interessantes – uma oficina de artesanato, culinária e geração de renda.

Quem conduz essa última é a oficineira voluntária Marluce Fonseca. Ela cursa Licenciatura em Dança na Uergs e, trabalhando como prestadora de serviços na cidade, promete juntar sua vivência em uma oficina de trabalho artesanal e de culinária que pretende formar o participante para o mercado de trabalho, dando noções de postura, atendimento e cordialidade. Marluce também conduz oficina no Escola Aberta do Colégio Ivo Bühler e é uma grande apoiadora da iniciativa. “É um trabalho voluntário, mas a gente é quem mais ganha. Essa troca que temos é fantástica”, destaca.

Todas as atividades são gratuitas e não é preciso inscrição prévia. “Se tu acordou num sábado e quis fazer alguma coisa legal, pode vir para a escola”, exemplifica  Marluce. A direção também estuda dar início a uma oficina de informática no laboratório da instituição.  Fomentando o pertencimento e a união da comunidade como um todo, o Polivalente segue aberto, então, aos sábados e domingos, das 8h às 12h e das 14h às 18h.

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