Ciclovia feita com plástico reciclado? Sim!

Fazer do resíduo uma oportunidade de negócio. Foi assim que o Hubittat, laboratório de inovação da STE, sediado em Canoas, começou a desenvolver o projeto de módulos de plástico para ciclovias, selecionado para o Braskem Labs 2019, a plataforma de empreendedorismo sustentável da Braskem.

No Hubittat, uma equipe de seis pessoas, formada por engenheiros, geógrafas e arquiteto, desenvolve módulos fabricados com plástico reciclado para a pavimentação de ciclovias. Uma proposta em sintonia com a Economia Circular, conceito que prevê reduzir, repensar, reutilizar e reciclar recursos como o plástico.

Segundo o arquiteto Roger Carvalho, o projeto incentiva o descarte consciente de materiais. “Nossas pesquisas iniciais mostram que é possível produzir mais de 20 mil quilômetros de ciclovias só com o volume de plástico descartado no ano passado. Queremos contribuir com a redução do descarte irregular e começar uma cadeia de reciclagem, mostrando valor em um produto que antes as pessoas não viam”.

Apesar do embasamento técnico, o grupo não conhecia o mercado do plástico – e foi aí que viu a grande oportunidade de desenvolver o produto com a ajuda do Braskem Labs. “Procuramos o programa porque acreditamos que a Braskem possa nos ajudar com toda a sua experiência no setor”, avalia a geógrafa Daniela Viegas.

Com a mentoria, eles estão entendendo a cadeia do plástico e os processos produtivos, além de estudar a matéria prima; nos encontros com as outras startups selecionadas, há muita troca de ideias e conversas sobre como o negócio pode funcionar em diferentes regiões do país, conforme explica Roger. “São duas palavras que definem como está sendo participar do projeto: aprendizado e gratidão. A cada encontro presencial ou videoconferência, sempre aprendemos alguma coisa nova. É uma grande oportunidade de crescimento pessoal e profissional”, completa Daniela.

A expectativa do Hubittat é que, no decorrer do programa, o grupo consiga validar a solução e fechar o modelo de negócios para, então, buscar captação de recursos, tirando a ideia do papel. “Investir no desenvolvimento de novos produtos é um combustível importante para o mercado e para a própria empresa. Isso beneficia todo mundo: os empreendedores, a sociedade e o mercado”, conclui Daniela.

Equipe do projeto:
Adriano Panazzolo – Engenheiro Civil – 53 anos
Chaiana Teixeira da Silva – Geógrafa – 36 anos
Daniela Viegas – Geógrafa – 38 anos
Daniella Cordeiro – Engenheira Civil – 31 anos
Roger Carvalho – Arquiteto – 29 anos
Tarso Sales – Engenheiro Civil – 41 anos

Equipe de apoio:
Paula Pigatto Casarin – Engenheira Civil – 27 anos
Catiúscia Luz – Analista da Qualidade – 36 anos

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