Chá Doce Encontro reuniu as madrinhas da APAE

Evento tem como objetivo homenagear mulheres que contribuem para o desenvolvimento de projetos da instituição

Os convites já estão sendo enviados via correspondência para várias montenegrinas

O Chá Doce Encontro já é um evento tradicional em Montenegro. Desde 1979, ele reúne as madrinhas da APAE, mulheres que além de contribuírem financeiramente dedicam seu tempo e carinho à instituição. O chá é o momento de demonstrar gratidão aquelas que ajudam a dar seqüência a diversos projetos da APAE. Este ano, o encontro ocorreu na tarde desse sábado, 09, no Salão Nobre do Clube Riograndese.

Atualmente cerca de 300 mulheres integram o grupo de madrinhas da APAE. Elas são responsáveis por realizar contribuições semestrais no valor de R$60,00 para a instituição, além de participar da venda dos convites para o Chá se fazerem presentes ao evento. A diretora da APAE, Naia Senh, lembra da época em que a reunião de senhoras era realizada na sede da própria Escola Nossa Senhora Medianeira. Cada funcionário se dedicava a fazer uma parte dos quitutes, Naia preparava tortas frias, com peixes trazidos de Tramandaí por Paulo Kolberert, esposo de Dora, uma das fundadoras da APAE da cidade.

Naia Sehn desempenha atividades na APAE há mais de 30 anos e em 2010, tornou-se diretora.

Com o passar dos anos, o número de madrinhas foi crescendo e por isso foi preciso pensar em novo local para realizar a atividade. O que não mudou nesses anos todos, segundo Naia, foi a dedicação dos colaboradores que tornam possível a promoção do Chá Doce Encontro. “Nossa equipe é excelente”, garante ela. A atuação dos funcionários está presente em diversos detalhes. Um exemplo disso está na decoração do clube. Pensando na questão da sustentabilidade, folhas de plátanos foram usadas para ornamentar o local. “Com pouca verba, tentamos fazer o melhor”, diz a diretora.

Naia destaca ainda a importância da ajuda recebida das centenas de mulheres que se fizeram presentes a reunião. “Elas é que são especiais, pois fazem a diferença na vida de 160 crianças que, acima de tudo, precisam desse carinho”, comenta. Mas além do carinho, os estudantes da instituição recebem alimentação adequada e participam de atividades, que só são possíveis graças às doações recebidas através das madrinhas.

O evento também contou com desfile de moda, apresentando a coleção outono/inverno de lojas da cidade, e com a mostra da coreografia “Dança Comigo”, elaborada pela professora de dança Nonô Ritter e apresentada pelos alunos APAE Cristiano Dornelles e Janaína Santarén.

Ser madrinha da APAE é contribuir para mudanças sociais

Para Mirela Ferrari, cada cidadão pode fazer a sua parte para promover mudanças na sociedade

Há 20 anos a anestesista Mirella Ferrari, de 50 anos, se tornou uma das madrinhas da APAE. Segundo ela, seu objetivo sempre foi contribuir para que a instituição chegasse ao nível que se encontra atualmente. “Como o Governo não faz sua parte pelo social, nós temos que fazer a nossa parte para mudar a sociedade”, comenta.

Para Jaqueline Esswein, 54, pertencer ao grupo de madrinhas é algo gratificante. “É como se eu estivesse ajudando alguém da minha família”, comenta. “Nosso intuito é promover o bem comum. É um trabalho muito bonito do qual Montenegro deve sentir orgulho”, acrescenta.

Campanha busca novas madrinhas
A contabilista Edinéia Pietro, 38, hoje é coordenadora de um dos grupos de madrinhas. Seu papel é atuar na busca de novos membros. Ela lembra que seu ingresso no grupo se deu há oito anos, quando recebeu o convite de outra madrinha. “Eu achei uma boa ideia e fui conhecer o trabalho da APAE. Isso me estimulou a continuar ajudando”, conta.

A diretora, Naia Sehn, e a coordenadora das madrinhas, Vera Sahlberg

“Quando a gente faz o bem para outro ser humano, a lei do retorno nos devolve o que foi feito de coração”, acredita Edinéia. Nesse espírito, no mês de maio a APAE deu início a uma campanha para atrair novas madrinhas.

A coordenadora geral das madrinhas, Vera Sahlberg, destaca que qualquer mulher, que tiver interesse, pode se tornar uma madrinha da APAE. “Nosso objetivo é fazer o grupo crescer para que tenhamos mais contribuições financeiras e de ideias”, comenta.

Atualmente vários convites estão sendo realizados via correspondência remetida ao endereço de cidadãs montenegrinas. Mas quem não receber o convite em casa, e quiser fazer parte dessa equipe, pode entrar em contato com a APAE pelos números 51 3632 1015 ou 3632 6006.

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