OUTUBRO ROSA. Evento do CTG Encontro das Águas reuniu 63 amazonas
O CTG Encontro das Águas reservou em sua agenda anual o último domingo de outubro como da Cavalgada das Rosas, evento exclusivo às mulheres dentro da programação do Outubro Rosa. Em 2024 chegou à terceira edição, reunindo em Maratá 63 amazonas de municípios do Vale do Caí e de regiões vizinhas, em roteiro que passa pelas cascatas Vitória e Maratá.
A atual patroa, Elga Wilke, observa a função social dos Centros de Tradições Gaúchas (CTGs), aproveitando a irmandade alicerçada ao tradicionalismo para divulgar informações, como da prevenção ao Câncer de Mama.
O precursor da Cavalgada das Rosas é um peão, atual coordenador de Cavalgadas do CTG, Marcos Martinez, o “Marquinhos”. Ele recorda da iniciativa do saudoso amigo Rogério Santana, que organizou uma cavalgada entre Montenegro e Maratá. “Agora agregamos ao Outubro Rosa, para conscientizar as mulheres sobre a prevenção ao Câncer”, resumiu.
Havia amazonas de todas as idades, sendo que uma das mais jovens era Isabela Valentina Camargo, de 6 anos. Desta vez, a prendinha não pode conduzir o próprio cavalo, então foi levada pela namorada do avô, Josiane Carneiro, 36 anos. Quanto à mais idosa, não restou dúvida que era Maria Sidonea Schu, de 78 anos, integrante do CTG Peleadores do Sul, de São José do Sul. “Já cavalguei por uma semana toda, por 15 dias”, se gabou a amazona. São 30 anos de paixão pelo cavalo, incentivada pelo esposo Ido José Schu, ex-patrão do Peleadores. No retorno ao Encontro das Àguas, todas as participantes receberam uma rosa.
Peleia de Mariani foi exemplo as Rosas
Entre o grupo que prestigiou a iniciativa do Encontro das Águas havia uma gaúcha muito especial. Mariani Martins está em sua peleia final contra para derrotar o Câncer de Mama. Neste domingo já se permitia sorrir, eufórica com a filha Martina Martins Bock, de 5 anos, na garupa da amiga Valdirene da Motta.
Desta vez a mãe ficou apenas no apoio as amazonas, e na função de fotografar a menina. “Somos todas mulheres fortes e capazes de superar grandes desafios. Tive muita rede de apoio, muita fé, persistência, foco, sempre acreditando que daria tudo certo”, relatou.
Aos 35 anos, o outubro de Mariani foi de final do tratamento, com alguns procedimentos ainda a realizar. Sobre a iniciativa do CTG junto as tradicionalistas, destaca a importância de elas terem acesso ao conhecimento sobre o assunto, inclusive para manterem seus exames e consultas em dia. “Para todas ficarem atentas aos sinais e buscarem atendimento se necessário, em qualquer período do ano”, finaliza.
*veja galeria de fotos na reportagem publicada domingo