Catarina precisa de ajuda para pagar o tratamento contra Linfoma

Campanha busca recursos para compra de remédios e deslocamento

Há sete meses a pequena Catarina da Silva Kieling, a Cacá, de 4 anos, trava uma batalha contra um Linfoma. A descoberta da doença veio após uma consulta ao pediatra no final de julho de 2021. A mãe de Cacá, Aline Cecília da Silva, 34, conta que o diagnóstico inicial foi de Asma, mas após a realização de uma ecografia e de um raio-x um Linfoma foi detectado.

“Um pouco menos de um mês depois da primeira consulta ela começou a reclamar de uma dor na costela. Então levamos no pediatra de novo e ele pediu uma ecografia do abdômen. Nesse exame foi detectado que a ela tinha um derrame pleural, que já estava com água na pleura dos pulmões. A gente também fez um novo raio-x, onde apareceu um tumor”, relata Aline.

A partir do diagnóstico, Cacá e a família tiveram as suas rotinas alteradas. A pequena foi encaminhada para o Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, onde inicialmente ficou 30 dias internada. “A gente está há sete meses no tratamento, que tem previsão de duração de dois anos. Ela teve que abrir mão da escola, de visitas de coleguinhas, de ir ao parquinho. Então é uma criança que começa a vida totalmente diferente de qualquer outra, é tudo muito limitado”, afirma a mãe.

Com as sessões de quimioterapia acontecendo em Porto Alegre, que fica há 65 km do bairro São João, em Montenegro, onde Cacá mora com a mãe, a família tem que enfrentar uma rotina de viagens até a Capital.
Aline conta que para as sessões de quimioterapia ela conseguiu recentemente um transporte junto ao Setor de Remoções da Secretaria de Saúde do Município. Mas o problema maior é durante as internações, quando o deslocamento dos avós até a Porto Alegre tem que ser pago por conta própria. “Quando ela está internada nós precisamos fazer o deslocamento todo por nossa conta. Então todos os dias é uma ida e uma volta pra Porto Alegre, pros meus pais trazerem coisas pra ela comer, porque em função da quimioterapia vem os enjôos e ela não consegue comer a comida do hospital”, diz Aline. Além dos custos com o deslocamento durante os períodos de internação, a família tem que arcar com os medicamentos para o tratamento da doença, que não são disponibilizados pelo plano de saúde.

Com os custos pesando no orçamento, os montenegrinos decidiram realizar uma campanha em busca ajuda para o tratamento de Cacá. Através de uma vakinha online, disponível no link vaka.me/2716545, a comunidade pode colaborar com valores acima de R$25,00. As doações também podem ser realizadas via Pix, em qualquer valor, através da chave CPF 054.117.650.13, em nome de Catarina da Silva Kieling.

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