Casa abrigo para mulheres está se concretizando

Na próxima quinta-feira, 12, às 9h, acontece uma reunião na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento para falar sobre como será o funcionamento da Casa Abrigo Filhas de Maria, para mulheres vítimas de violência doméstica. A reunião de trabalho tratará do sistema de funcionamento da casa.

O encontro servirá também para angariar parceiros para o trabalho da Rede de Enfrentamento à Violência contra à Mulher. “É importante a presença de representantes das prefeituras da região, de empresários e da sociedade”, afirma a presidente do Condim, Carliane Pinheiro, a Kaká.

De acordo com a delegada de Polícia Civil Cleusa Tânia de Oliveira Spinato, titular da Delegacia de Polícia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), a casa já é uma realidade. Com a parceria da Deam, Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (Condim) e o Retiro Comunitário de Reabilitação Ocupacional (Recreo), esse espaço de acolhimento já existe e inclusive está passando por melhorias. “Já tem prazo para o término da reforma e nós estamos na segunda fase do projeto, que é equipar a casa e deixar em condições de funcionamento para receber as mulheres vítimas de violência com seus filhos”, afirma Cleusa.

O objetivo é que, após registrar o Boletim de Ocorrência (BO) por violência doméstica, a mulher que necessite sair da casa do agressor possa ser acolhida. Ela também deverá passar por um processo de empoderamento, para que consiga tomar as melhores decisões sobre seu futuro. “Nós não vamos obrigá-la a ficar na casa, mas ela será acolhida, terá um acompanhamento psicológico e, posteriormente, queremos proporcionar capacitação profissional para que ela possa tomar conta da própria vida”, afirma a delegada.

Apesar de a casa ainda não estar funcionando oficialmente, o Recreo já está fazendo esse atendimento. Atualmente cinco mulheres, de Montenegro e região, estão acolhidas e recebendo acompanhamento. “Nós entendemos a casa como uma articuladora das políticas públicas para as mulheres”, afirma a psicóloga da Recreo, Tatiana Furtado. “É importante que todos participem dessa reunião, para que possamos fortalecer o funcionamento da casa e romper o ciclo de violência”, definiu a profissional.

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