Campanha. Aspirante ao governo do Estado pelo PSDB prometeu ajustar o calendário de repasses para a saúde
Na tarde de sexta-feira, 19, o candidato ao governo do Estado Eduardo Leite, (PSDB) acompanhado por seu vice, o delegado Ranolfo Vieira Júnior, esteve na cidade. O Hospital Montenegro foi o primeiro local visitado pela comitiva. No HM, Eduardo foi informado sobre os serviços prestados e as dificuldades que a casa de saúde vem enfrentando, devido aos atrasos de repasses do Governo do Estado. Leite disse que conhece bem esse tipo de problema e garantiu ao gestor do Hospital, Carlos Batista da Silveira, que, caso eleito, irá ajustar o calendário de pagamentos do Governo do Estado para que as entidades e servidores públicos deixem de conviver com a insegurança em relação à data em que irão receber.
Eduardo comentou ainda que faz questão de conhecer os hospitais das cidades por onde tem passado. “Estamos conversando muito sobre Saúde. Nós vamos trabalhar com foco no equilíbrio das contas do Estado para que a gente possa colocar recursos na Saúde e garantir a sustentabilidade”, enfatizou.
A Segurança Pública também foi citada como prioridade. Para cuidar dessa demanda, ele conta com o apoio de seu vice, que possui experiência no setor. O candidato prometeu investimentos no sistema penitenciário e a implementação de um Plano Estruturado de Segurança Pública para no RS.
Sobre as eleições, o candidato afirmou que, se eleito, terá uma relação republicana com o novo Presidente, independente de quem seja. Eduardo explicou o motivo que o levou a apoiar o candidato Jair Bolsonaro. “Nós temos duas alternativas. Uma delas é o PT, que provocou 13 milhões de desempregos, um déficit de nas contas públicas e graves problemas para o Brasil. O outro candidato é o Jair Bolsonaro, por isso nós declaramos o voto ao Bolsonaro porque entendemos que, entre essas duas alternativas, é a mais responsável com o país”.
Contudo, ele garante que apoiar Bolsonaro não o levará a abrir mão de seus ideais em prol do Rio Grande. “Não significa adesão incondicional a suas ideias. A firmeza que o povo gaúcho está acostumado a ver é em relação as suas convicções, em defesa dos interesses do Estado. Nós temos firmeza de posição, e a minha posição está muito clara: defesa dos interesses do Rio Grande e da nossa forma de fazer política. Temos que fazer política de respeito entre as pessoas, com base no amor e não no ódio.”, assegurou.
Em relação a não contar com o apoio da maioria na Assembleia Legislativa Gaúcha, Eduardo acredita que esse não é o momento de se preocupar com isso. “Nenhuma das candidaturas nesse momento tem maioria na Assembleia”, avaliou. “Vamos ter que construir essas alianças em torno de projetos, não simplesmente construir maioria para sustentar o governador, para dar conforto político a ele”, concluiu.