Câncer de pele: diagnóstico precoce é fundamental para cura

O Verão é um convite para aproveitar intensamente os dias de sol e calor. Mas, não pode haver descuidos com a saúde, principalmente em relação ao câncer de pele, o mais comum do país e, por isso, a atenção deve ser redobrada nessa época do ano. O câncer de pele representa cerca de 185 mil novos casos registrados a cada ano, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Os dados do INCA referem-se à soma dos casos de câncer de pele não melanoma e de câncer de pele melanoma.

O mais comum deles, o não melanoma, possui altos índices de cura quando é detectado e tratado precocemente. Já o câncer de pele melanoma é considerado grave e, apesar de corresponder somente a 3% dos tumores malignos de pele registrados no país, tem altos índices de letalidade: no Brasil, dos cerca de 7 mil casos/ano, quase 1.800 levaram à morte.  Ele pode surgir em qualquer parte do corpo, especialmente na pele, na forma de manchas, pintas ou sinais. Ao primeiro sinal de mudança nessas pintas ou sangramento, é preciso consultar logo um especialista.

Quando o câncer de pele é descoberto precocemente, as chances de sucesso no tratamento e cura são maiores. O diagnóstico é realizado através de exame clínico em consultório ou com o auxílio de exames complementares para a visualização das diferentes camadas da pele, além da realização de uma biópsia. Para o tratamento, é muito importante que o especialista avalie o estágio da doença, porém, em grande parte dos casos, a cirurgia é suficiente.

“Vale lembrar ainda que, caso sejam necessários, o tratamento oncológico com imunoterapia ou terapia alvo, além da radioterapia podem ser um complemento no processo do tratamento destes pacientes”, comenta Dr. Rodrigo Perez Pereira, líder da especialidade de câncer de pele do Grupo Oncoclínicas. O oncologista reforça que o auxílio médico é fundamental na identificação precoce de lesões na pele. “É muito importante que o paciente tenha informações de qualidade para que possa conhecer os sinais de possíveis anormalidades. Contudo, é indispensável procurar por um especialista para a investigação e tratamento adequado da doença”, afirma.

 

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