Campeonato Regional de Veloterra volta ao Vale do Caí

Adrenalina. Quarta etapa ocorreu no Pareci. No próximo domingo, 9, será a vez de Montenegro

Os roncos dos motores de diversas motos tomaram conta de parte de Pareci Novo na tarde de domingo, 2. O som feito pelas máquinas podia ser ouvido da ERS-124, por quem acessava o Parque Municipal, onde ocorria a quarta etapa do Campeonato Regional Pirelli de Veloterra. Além de pilotos de Montenegro, Pareci, Maratá e Brochier, veio gente de Lajeado, diversos municípios da Serra, Santa Maria, Passo Fundo, entre outros.
Ao todo, foram promovidas disputas em 16 categorias. A próxima etapa será em Montenegro, no próximo domingo, 9, no Montenegro Automóvel Clube, em Costa da Serra.

O montenegrino Gustavo Wening venceu na 230cc Pró e lidera na modalidade

Quem levou a melhor na 230cc Pró foi o montenegrino Gustavo Wening, 18 anos. Ele também está em primeiro na categoria. O campeonato todo terá 19 etapas. O jovem começou na modalidade aos 13. No período, sofreu três fraturas, das quais uma na clavícula precisou de cirurgia. “As fraturas deram um tempo, agora fico mais em cima. Mas faz parte”, comenta, rindo. Uma das coisas mais legais de participar de disputas como essas é fazer amizades e conhecer pessoas de outros municípios.

A mãe dele tem ainda outro motivo para se preocupar. O mais novo Augusto Wening, 11 anos, está trilhando os passos do irmão. “Mas já me acostumei, estou tranquila até”, diz Deise, não sem antes dar um leve suspiro ao ser questionada pela reportagem sobre o assunto.
Líder do Regional em quatro categorias, o piloto montenegrino Alex Alarcon Júnior foi dominante mais uma vez, abrindo confortável vantagem na primeira posição.

Brutos veio de Viamão e levou a melhor na categoria VX4 Nacional

Adairton Soares, o “Brutos”, 41 anos, foi o vencedor na VX4 Nacional. De Viamão, ele não está participando da competição, mas decidiu vir a Pareci. “Tem que ter preparo para andar, não ter medo e acelerar até a curva. Quanto mais acelerar, melhor”, ensina, salientando a adrenalina nas alturas durante a competição.

Ele já correu no motocross e faz uma comparação entre as duas modalidades. “Veloterra não tem salto, mas a gente anda mais rápido do chão”, resume, deixando claro de as duas apresentarem riscos.

O organizador do evento, André Tramontini da Costa, elogiou a pista de Pareci Novo e a estrutura montada. “Como é de areia, pode chover que não tem problema. O terreno é sensacional”, avaliou.

Também agradeceu o apoio do município e isso se repete em outras cidades por onde a competição passa. Segundo ele, sem dúvida, o maior desafio de fazer acontecer eventos como esse é o financeiro. “Só faço onde tem parceria, se não, não tem como”, frisa. Costa estima o custo de cerca de R$ 15 mil por evento.

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